ENSINO SIGNIFICATIVO E A SEQUÊNCIA DIDÁTICA NA PERSPECTIVA DE GÊNEROS TEXTUAIS EM LÍNGUA PORTUGUESA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Contenido principal del artículo

Suziane da Silva Oliveira
Francisleile Lima Nascimento

Resumen

O presente artigo aborda a temática da educação refletindo a proposta do ensino significativo, pautado na sequência didática na perspectiva de gêneros textuais integrados as práticas significativas de ensino de Língua Portuguesa no último ano do ensino fundamental. Tendo como objetivo geral analisar o uso de sequência didática na perspectiva de gêneros textuais, relacionado às práticas significativas de ensino de Língua Portuguesa nas séries finais do ensino fundamental na educação do campo no município de Rorainópolis-RR. A metodologia de uma revisão de literatura, na qual a investigação tem enfoque qualitativa se deu por meio de pesquisa bibliográfica que norteou estudos e aprofundamento sobre o tema, utilizou-se de obras de autores como Dolz, Dias, Koch, Bortoni-Ricardo, dentre outros. Como resultados esperados, a pesquisa mostra que a prática com sequência se dá de forma esporádica, que alguns professores têm dificuldades em desenvolver sistematicamente sua intervenção com sequência. Ficou claro que mesmo sendo uma sugestão da Secretaria de Educação do Município, não há um acompanhamento efetivo aos anos finais, pois o foco de acompanhamento se concentra mais nos anos iniciais do ensino fundamental. Por fim, conclui-se que a prática com sequência didática a partir do gênero textual, usado nos poucos momentos trabalhados em sala de aula, surte efeitos positivos, o que justifica que essa proposta pode proporcionar um ensino mais significativo de Língua Portuguesa, minimizando as dificuldades de aprendizagem nesta etapa de ensino.

Detalles del artículo

Cómo citar
OLIVEIRA, S. da S. .; NASCIMENTO, F. L. . ENSINO SIGNIFICATIVO E A SEQUÊNCIA DIDÁTICA NA PERSPECTIVA DE GÊNEROS TEXTUAIS EM LÍNGUA PORTUGUESA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. Boletín de Coyuntura (BOCA), Boa Vista, v. 6, n. 18, p. 76–92, 2021. DOI: 10.5281/zenodo.4950176 . Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/356. Acesso em: 22 nov. 2024.
Sección
Artículos

Citas

ANTUNES, I. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Editora Parábola, 2009.

ARAÚJO, F. B. S. A avaliação da oralidade em aulas de língua portuguesa do ensino médio (Dissertação de Mestrado em Educação). Recife: Editora da UFPE, 2014.

ARRIADA, A. B. et al. Práticas pedagógicas na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental: diferentes perspectivas. Coleção Cadernos Pedagógicos da EAD. Rio Grande: Editora da FURG, 2013.

BAGNO, M. Pesquisa na escola: o que é, como se faz?. São Paulo: Editora Loyola, 2007.

BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2000.

BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Editora Parábola, 2004.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental, Língua Portuguesa (ensino de quinta a oitava série). Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br>. Acesso em: 24/04/2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: MEC, 2001. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br>. Acesso em: 24/04/2021.

CAZAROTTI, M. L. B.; MIRANDA, A. R. “A contribuição da sociolinguística para ao ensino de língua portuguesa”. Revista Eletrônica Acervo Científico, vol. 2, 2019.

DIAS, P. M. C. R. Contribuições da sociolinguística educacional para materiais de formação continuada de professores de Língua Portuguesa. Brasília: Editora da UNB, 2011.

DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. “Sequencia didática para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento”. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. (orgs.). Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo: Editora Mercado de Letras, 2004.

DOOLEY, R. A.; LEVINSOHN, S. H. Análise do discurso: conceitos básicos em linguística. Petrópolis: Editora Vozes, 2009.

FRASSON, F.; LABURÚ, C. E.; ZOMPERO, A. F. “Aprendizagem significativa conceitual, procedimental e atitudinal: Uma releitura da Teoria Ausubeliana”. Revista Contexto & Educação, vol. 34, n. 108, 2019.

FREITAS, M. T. “Letramento digital e formação de professores”. Educar em Revista, vol. 26, n. 3, 2010.

FUZA, A. F.; OHUSCHI, M. C. G.; MENEGASSI, R. J. “Concepções de linguagem e o ensino da leitura em língua materna”. Revista Linguagem & Ensino, vol. 14, n. 2, 2011.

GONÇALVES, A. V.; FERRAZ, M. R. R. “Sequências Didáticas como instrumento potencial da formação docente reflexiva”. DELTA, vol. 32, n. 1, 2016.

GUEDES, P. M. “Entrevista - Educação em tempo integral”. Canal Futura [02/04/2015]. Vídeo tamanho: 00h:14m:11s. Disponível em: <https://www.youtube.com>. Acesso em: 18/04/2021.

HALLIDAY, M. A. K.; HASAN, R. Cohesion in English. London: Longman, 1976.

INEP - Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo Básico. Brasília: INEP, 2015. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br˃. Acesso em: 16/06/2016.

ISENBERG, H. “Einige Grund begriffe füreire linguistitis che Texttheorie”. In: DANES, F.; VIEHWEGER, D. (orgs.). Probleme der textgrammatik. Berlin: Akademie Verlag, 1976.

KOCH, I. G. V. “Linguística textual: uma entrevista com Ingedore Villaça Coch”. Revista Virtual de Estudos da Linguagem – ReVEL, vol. 1, n. 1, agosto, 2003.

KOCH, I. G. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Editora Contexto, 2005.

KRUG, F. S. “A importância da leitura na formação do leitor”. Revista de Educação do IDEAU, vol. 10, n. 22, 2015.

LUCKESI, C. C. Prática Docente e Avaliação. Rio de Janeiro: Editora ABT, 1990.

MACHADO, A. R.; CRISTOVÃO, V. L. L. “A construção de modelos didáticos de gêneros: aportes e questionamentos para o ensino de gêneros”. Revista Linguagem em (Dis) curso, vol. 6, n. 3, 2006.

MADALÓZ, R. J.; SCALABRIN, I. S.; JAPPE, M. “O fracasso escolar sob o olhar docente: alguns apontamentos”. Anais do IX Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul (IX ANDEPSUL). Rio de janeiro: ANPED, 2012.

MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gênero e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

MATTOS, E. M. A.; CASTANHA, A. P. “A importância da pesquisa escolar para a construção do conhecimento do aluno no ensino fundamental”. Portal Eletrônico Dia a Dia Educação [2008]. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br>. Acesso em: 16/06/2016.

MEURER, J. T.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (orgs.). Gêneros: teorias, métodos e debates. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.

NERY, A. “Modalidades organizativas do trabalho pedagógico: uma possibilidade”. In: Ensino Fundamental de Nove Anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: MEC, 2007.

OLIVEIRA, C. O contexto de produção: uma análise do processo de didatização da produção de textos escritos (Dissertação de Mestrado em Linguística). Paraíba: UFPB, 2014.

RAMIRES, V. “Panorama dos estudos sobre gêneros textuais”. Revista Investigações, vol. 18, n. 2, 2005.

RANGEL, E. O. “Livro didático de língua portuguesa: o retorno do recalcado”. In: DIONÍSIO, A. P.; BEZERRA, M. A, (orgs.). O livro didático de português: múltiplos olhares. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002.

RANGEL, E. O. Para não esquecer: de que se lembrar, na hora de escolher um livro do Guia?. Brasília: SEB/MEC, 2009.

RORAINÓPOLIS. Lei do Município de Rorainópolis nº 001 de 04 fevereiro de 1997. Disponível em: <http://rorainopolis.rr.gov.br/legislação>. Acesso em: 24/04/2021.

RORAINÓPOLIS. Plano Municipal de Educação /PME (decênio de 2015 a 2025). Disponível em: <http://rorainopolis.rr.gov.br/legislação>. Acesso em: 24/04/2021.

SANTOS ABREU-TARDELLI, L.; CIENCIA APOSTOLO, M. “O papel do modelo didático de gêneros textuais no ensino de línguas”. Calidoscópio, vol. 16, n. 3, 2018.

SANTOS, D. O. H. Gêneros textuais em sala de aula: a charge em atividades para compreensão e interpretação de textos verbais/não-verbais (Trabalho de Conclusão de Curso em Graduação em Letras). Recife: UFRPE, 2019.

SCHEWTSCHIK, A. “O planejamento de aula: um instrumento de garantia de aprendizagem”. Educere-XIII Congresso Nacional de Educação. Curitiba: PUCPR, 2017.

SCHNEUWLY, B.; DOLZ-MESTRE, J. “Planejamento de linguagem em crianças. Elementos para uma teoria”. Psicologia, vol. 46, n. 1/2, 1987.

SEGATE, A. “Gêneros textuais no ensino de língua portuguesa”. Linha D'Água, n. 23, 2010.

SEMED - Secretaria Municipal de Educação de Rorainópolis. “Base de dados escolar”. Portal Eletrônico da Prefeitura Municipal de Rorainópolis [2015]. Disponível em: <http://rorainopolis.rr.gov.br/secretaria>. Acesso em: 24/04/2021.

SEMED - Secretaria Municipal de Educação de Rorainópolis. “Base de dados escolar”. Portal Eletrônico da Prefeitura Municipal de Rorainópolis [2019]. Disponível em: <http://rorainopolis.rr.gov.br/secretaria>. Acesso em: 24/04/2021.

TODOS PELA EDUCAÇÃO. “Educação inclusiva: conheça o histórico da legislação sobre inclusão”. Portal Eletrônico Todos Pela Educação [04/03/2020]. Disponível em: <https://todospelaeducacao.org.br>. Acesso em: 18/04/2021.

WITTKE, C. I. “A prática da escrita na escola: processo de produção de sentido”. Anais do III Seminário Nacional de Pesquisa em Educação – UFPEL. Rio Grande: FURG, 2010.

ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Editora Artmed, 1998.

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 3 > >>