OS IMPACTOS PSICOSSOCIAIS DA NEGLIGÊNCIA NA INFÂNCIA
Contenido principal del artículo
Resumen
O presente artigo visou discutir sobre a temática da negligência e seus impactos para o desenvolvimento psicossocial da criança, tendo como objetivos identificar fatores culturais e socioeconômicos da negligência, bem como suas consequências para o desenvolvimento psicossocial infantil. O método dele teve como desenho a abordagem qualitativa com análise documental da série “O Começo da Vida”. Nos resultados, observou-se questões culturais e socioeconômicas associadas ao à negligência, como a pobreza e abandono do Estado frente às famílias. Observou-se que a ausência de suporte social, econômico e psicológico às famílias podem reverberar na negligência, que impacta diretamente o desenvolvimento das crianças membros. Concluiu-se que a política de Assistência Social pode colaborar com a redução de situações de negligência infantil e sugere-se estudos empíricos sobre a temática.
Detalles del artículo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Copyright (c). Boletim de Coyuntura (BOCA)
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional.
Citas
ABRANCHES, C. D.; ASSIS, S. G. “A (in)visibilidade da violência psicológica na infância e adolescência no contexto familiar”. Cadernos de Saúde Pública, vol. 27, n. 5, maio, 2011.
ALBERTO, M. F. P.; ALMEIDA, D. R.; DÓRIA, L. C.; GUEDES, P. C.; SOUSA, T. R.; FRANÇA, W. L. P. “O papel do psicólogo e das entidades junto a crianças e adolescentes em situação de risco”. Psicologia: Ciência e Profissão, vol. 28, n. 3, 2008.
BEE, H. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 2011.
BRASIL. Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990. Brasília: Planalto, 1990. Disponível em: . Acesso em: 14/05/2022.
CAMICIA, E. G.; SILVA, S. B.; SCHMIDT, B. “Abordagem da Transgeracionalidade na Terapia Sistêmica Individual: Um Estudo de Caso Clínico”. Pensando famílias, vol. 20, n. 1, julho, 2016.
CFP - Conselho Federal de Psicologia. Código de Ética do Psicólogo. Brasília: CFP, 2005.
COSTA, D. K. G.; REICHERT, L. P.; FRANCA, J. R.; COLLET, N.; REICHERT, A. P. S. “Concepções e práticas dos profissionais de saúde acerca da violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes”. Trabalho, Educação e Saúde, vol. 13, n. 2, 2015.
CREPOP. Serviço de Proteção Social a Crianças e Adolescentes vítimas de violência, abuso e exploração sexual e suas famílias: referências para a atuação do psicólogo. Brasília: CFP, 2009.
CRUZ, L. R. “Infância abrigada: negligências e riscos no campo das políticas públicas”. Psicologia para América Latina, n. 9, abril, 2007.
CUNHA, N; RODRIGUES, M. C. “O desenvolvimento de competências psicossociais como fator de proteção ao desenvolvimento infantil”. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, vol. 1, n. 2, 2010.
FALCKIE, D. “Avaliação Psicológica na Violência Intrafamiliar”. In: HUTZ, C. S. et al. (orgs.). Avaliação psicológica no contexto forense. Porto Alegre: Artmed, 2019.
FALEIROS, J. M. Crianças em situação de negligência: a compreensão do fenômeno e o estabelecimento de parâmetros de avaliação (Tese de Doutorado em Filosofia). Ribeirão Preto: USP, 2011.
FARIA, A. P. S.; PONCIANO, E. L. T. “Conquistas e fracassos: os pais como base segura para a experiência emocional na adolescência”. Pensando famílias, vol. 22, n. 1, junho, 2018.
FARINELLI, F. C.; PIERINI, A. J. “O Sistema de Garantia de Direitos e a Proteção Integral à criança e ao adolescente: uma revisão bibliográfica”. O Social em Questão, ano XIX, n. 35, 2016.
FERRARI, D. C. A. “Definição de abuso na infância e na adolescência”. In: FERRARI, D. C. A.; VECINA, T.C.C. (orgs.). O fim do silêncio na violência familiar: teoria e prática. São Paulo: Ágora, 2002.
FILMESTIPO. “Lista de Filmes Negligência Infantil”. Filmestipo. Disponível em: <https://filmestipo.com>. Acesso em: 05/05/2021.
FREITAS, M. A. L.; FERRET, J. C. F. “Práticas de intervenção em saúde mental na infância. VIII Encontro Internacional de Produção Científica”. Anais do VIII Encontro Internacional de Produção Cientifica CESUMAR. Maringá: CESUMAR, 2013.
GERARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T.; NEIS, I. A.; ABREU, S. P.; RODRIGUES, R. S. EAD série e educação a distância: Métodos de Pesquisa. Porto Alegre: UFRGS, 2009.
GIL, A. C. Como elaborar Projeto de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
JACINTO, P. M. S. “Pobreza e Institucionalização de Crianças e Adolescentes: Uma relação econômica ou moral?” Boletim de Conjuntura, vol. 5, n. 14, 2021.
LAGO, V. M.; PUTHIN, S. R. “Demandas de Avaliação Psicológica no Contexto Forense”. In: HUTZ, C. S. et al. (orgs.). Avaliação psicológica no contexto forense. Porto Alegre: Artmed, 2019.
MALTA, D. D.; BERNAL, R. T. I.; TEIXEIRA, B. S. M.; SILVA, M. M. A.; FREITAS, M. I. F. “Fatores associados a violências contra crianças em Serviços Sentinela de Urgência nas capitais brasileiras”. Ciência e Saúde Coletiva, vol. 22, n. 9, setembro, 2017.
MATA, N. T.; SILVEIRA, L. M. B.; DESLANDES, S. F. “Família e negligência: uma análise do conceito de negligência na infância”. Ciência e Saúde Coletiva, vol. 22, n. 9, setembro. 2017.
MOTTA, M. A.; PANTALEÃO, M. C. C. “Reflexões e Considerações sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente - 10 anos”. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, vol. 11, n. 2, 2001.
NASCIMENTO, M. L.; CUNHA, F. L.; VICENTE, L. M. D. “A desqualificação da família pobre como prática de criminalização da pobreza”. Revista Psicologia Política, vol. 7, n. 14, dezembro, 2007.
OLIVEIRA, M. A.; NAKANO, T. C. “Revisão de pesquisas sobre criatividade e resiliência”. Temas em Psicologia, vol. 19, n. 2, dezembro, 2011.
ONU – Organização das Nações Unidas. Declaração Universal dos Direitos Humanos. New York: ONU, 1948.
PASIAN, M. S.; FALEIROS, J. M.; BAZON, M. R.; LACHARITÉ, C. “Negligência infantil: a modalidade mais recorrente de maus-tratos”. Pensando Famílias, vol. 17, n. 2, dezembro, 2013.
PINHEIRO-CAROZZO, N.; SILVA, I. M.; MURTA, S. G.; GATO, J. “Intervenções familiares para prevenir comportamentos de risco na adolescência: possibilidades a partir da Teoria Familiar Sistêmica”. Pensando Famílias, vol. 24, n. 1, 2020.
RATES, S. M. M.; MELO, E. M.; MASCARENHAS, M. D. M.; MALTA, D. C. “Violência infantil: uma análise das notificações compulsórias, Brasil 2011”. Ciência e Saúde Coletiva, vol. 20, n. 3, março, 2015.
RODRIGUES, L. S.; CHALHUB, A. A. “Contextos familiares violentos: da vivência de filho à experiência de pai”. Pensando Famílias, vol. 18, n. 2, dezembro, 2014.
SIERRA, V. M.; MESQUITA, W. A. “Vulnerabilidades e fatores de risco na vida de crianças e adolescentes”. São Paulo em Perspectiva, vol. 20, n. 1, 2006.
SILVA, N. C. B.; NUNES, C. C.; BETTI, M. C. M.; RIOS, K. S. A. “Variáveis da família e seu impacto sobre o desenvolvimento infantil”. Temas em Psicologia, vol. 16, n. 2, 2008.
SOUZA, J. M.; VERISSIMO, M. R. “Desenvolvimento infantil: análise de um novo conceito”. Revista Latino-Americana de Enfermagem, vol. 23, n. 6, dezembro, 2015.
SZYMANSKI, H. “Práticas educacionais familiares: a família como foco de atenção psicoeducacional”. Revista Estudos de Psicologia, vol. 21, n. 2, maio/agosto, 2004.