A CRÔNICA E O DIREITO DAS MULHERES: CAMINHOS DEMOCRÁTICOS PARA O LETRAMENTO VERNACULAR

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Alexandra Gomes dos Santos Matos

Resumo

O presente ensaio demonstra a realidade pesarosa da escola pública do Brasil, com enfoque no Colégio Estadual Antônio Balbino, oferecendo sugestões de práxis pedagógica que favoreçam na reversão desse panorama. Para tanto, este trabalho toma como base os estudos de Matos (2021), fundamentados na pedagogia freiriana, bem como na teoria de Bakhtin (2011), elegendo a crônica de Floresta (2019) e de Café (2019), em seus diálogos com o direito, assim como com demais manifestações artísticas. Desse modo, a orientação é que o contexto de aprendizagem do educando parta das habilidades mais simples e, em sendo assim, permita que ele avance na aquisição das mais complexas. Na toada, o aluno aprende sobre os gêneros que circulam na vida, exercitando a leitura e a interpretação de texto, em suas interfaces com a situação jurídica, social, histórica e artística de seu país, conforme seja o seu real contexto de desenvolvimento. Por essa via, é possível dar mais efetividade ao letramento vernacular e, por conseguinte, contribuir na reversão do panorama da educação pública do Brasil.

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Como Citar
MATOS, A. G. dos S. A CRÔNICA E O DIREITO DAS MULHERES: CAMINHOS DEMOCRÁTICOS PARA O LETRAMENTO VERNACULAR. Boletim de Conjuntura (BOCA), Boa Vista, v. 9, n. 27, p. 31–38, 2022. DOI: 10.5281/zenodo.6013056. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/572. Acesso em: 26 abr. 2024.
Seção
Ensaios

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