“SER ESTRANHO” EM FORMAÇÃO: OS DESAFIOS ENFRENTADOS POR SUJEITOS LGBTs EM ESCOLA DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO NORTE BAIANO

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Kelvi da Silva Oliveira
Pedro Ricardo da Cunha Nóbrega

Resumo

A construção dos direitos da comunidade LGBT se depara com desafios de múltiplas ordens que linha de regra refletem um processo de invisibilização dos sujeitos pertencentes a esta comunidade. As fraturas sociais e legais apontam para a pessoa LGBT como um ser “estranho” frente a normatização imposta pelo padrão heteronormativo, neste sentido é fundamental discutir sobre a deslegitimação dos corpos LGBTs por meio da ordem social e entender estas relações no âmbito da educação. O objetivo desta pesquisa é apresentar os desafios enfrentados por sujeitos LGBTs em uma escola da Educação Básica no norte baiano. Deste modo, evidenciando a desconstrução de concepções naturalizadas, que geram inquietações aos indivíduos pela experiência escolar, bem como os conceitos que integram esta discussão, dos quais, é possível destacar o gênero, a sexualidade e a identidade de gênero. Metodologicamente esta pesquisa possui uma abordagem qualitativa, de tipo descritivo e explicativo, com o método de estudo de caso único, por trabalhar aspectos subjetivos relacionados aos fenômenos sociais. Deste modo, realizou-se um questionário que foi aplicado a dez sujeitos de uma escola da educação básica no norte baiano, posteriormente estas narrativas foram trabalhadas à luz da técnica da Análise Textual Discursiva -ATD possibilitando a elaboração de duas categorias centrais de análise: discriminação social e respeito à diversidade. Todos os participantes da pesquisa integram à comunidade LGBT e suas respostas serviram de narrativas para construção de reflexões, sendo essenciais para o avanço de políticas de tolerância, visando a igualdade, bem como as contribuições da temática LGBT, principalmente no que concerne aos discursos predominantes no espaço-tempo da escola. Como resultados e conclusões, foi possível compreender que os sujeitos LGBTs produzem suas histórias e criam modos de vida, pelo fato de serem vistos como uma parcela minoritária dentro do processo educacional, precisando, de forma contínua, lutar por direitos e garantias, assim como por mais representatividade a fim de conquistar espaços sociais de inclusão e respeito.

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Como Citar
DA SILVA OLIVEIRA, K. da S. .; NÓBREGA, P. R. da C. . “SER ESTRANHO” EM FORMAÇÃO: OS DESAFIOS ENFRENTADOS POR SUJEITOS LGBTs EM ESCOLA DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO NORTE BAIANO. Boletim de Conjuntura (BOCA), Boa Vista, v. 16, n. 46, p. 363–384, 2023. DOI: 10.5281/zenodo.10022559. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/2379. Acesso em: 18 dez. 2024.
Seção
Ensaios

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Disponível em:

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