CORPO PRUDENTE PARA UMA EDUCAÇÃO FÍSICA DECENTE: A DECOLONIALIDADE DOS ESTEREÓTIPOS CORPORAIS

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Mércia Lima de Melo
Ricardo Henrique Vieira de Melo
Priscilla Pinto Costa da Silva
Maria Isabel Brandão de Souza Mendes
Rosie Marie Nascimento de Medeiros

Resumo

Este estudo tem como objetivo compreender os estereótipos corporais na Educação Física a partir do referencial epistemológico do pensamento decolonial. Parte-se do pressuposto de que persiste na sociedade a expectativa de padronização do corpo do professor/profissional de Educação Física enquanto modelo a ser cultuado à perfeição, sendo essa modelagem reproduzida aos formandos. Concebe-se uma visão geral sobre corpo e performance, estereótipos corporais e decolonialidade atlética, na literatura, seguido de aportes da sociologia compreensiva e da fenomenologia. Os argumentos foram organizados em três categorias de significados: a reificação do corpo enquanto aparência e performance; os estereótipos corporais na Educação Física; e a decolonização do imaginário corporal atlético. Conclui-se que uma perspectiva decolonial na Educação Física pode desconstruir o imaginário corporal estereotipado, reconhecendo e rompendo com a lógica opressiva da homogeneização corpórea moderna, possibilitando a ampliação da compreensão de corpo com um olhar prudente, expandindo seu campo de percepção ao libertá-lo de adestramentos sociais, contestando e repensando as relações de poderes mantenedoras de submissões corporais diante de normalizações aplicadas ao mercado da beleza e do desempenho funcional.

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Como Citar
MELO, M. L. de; MELO, R. H. V. de; SILVA, P. P. C. da; MENDES, M. I. B. de S.; MEDEIROS, R. M. N. de. CORPO PRUDENTE PARA UMA EDUCAÇÃO FÍSICA DECENTE: A DECOLONIALIDADE DOS ESTEREÓTIPOS CORPORAIS. Boletim de Conjuntura (BOCA), Boa Vista, v. 20, n. 58, p. 84–106, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.14086824. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/5945. Acesso em: 7 dez. 2024.
Seção
Ensaios

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