JUSTIÇA DISTRIBUTIVA E O RECONHECIMENTO

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Sergio Baptista dos Santos

Resumo

As lutas por reconhecimento, diferentemente das lutas por “redistribuição”, não têm como orientação normativa, em primeiro plano, a eliminação das desigualdades econômicas, mas o combate ao preconceito e a discriminação de determinados grupos e indivíduos, tendo em vista que a negação do reconhecimento se constitui numa forma eficaz de opressão. O objetivo desse artigo é saber se a justiça distributiva e o reconhecimento constituem modelos normativos distintos e singulares ou se algum deles pode ser incluído ao outro. Analiso essa questão por meio dos modelos de reconhecimento dos principais nomes que abordam essa temática; os filósofos Charles Taylor (1931), Axel Honneth (1949) e da cientista política Nancy Fraser (1947). Primeiro começo apresentando o modelo de reconhecimento de cada um desses autores. Posteriormente, comparo com eles enfrentam essa questão que é o objeto do ensaio.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
DOS SANTOS, S. B. JUSTIÇA DISTRIBUTIVA E O RECONHECIMENTO. Boletim de Conjuntura (BOCA), Boa Vista, v. 5, n. 15, p. 38–54, 2021. DOI: 10.5281/zenodo.4553213. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/221. Acesso em: 24 nov. 2024.
Seção
Ensaios

Referências

FRASER, N. “A justiça social na globalização: Redistribuição, reconhecimento e participação”. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 63, outubro, 2002.

FRASER, N. “Reconhecimento sem ética?” Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n. 70, 2007.

HONNETH, A. Luta por Reconhecimento. A Gramática Moral dos Conflitos Sociais. São Paulo: Editora 34, 2003.

HONNETH, A. “Reconhecimento ou redistribuição? A mudança de perspectivas na

ordem moral da sociedade”. In: SOUZA, J.; MATTOS, P. (orgs.). Teoria crítica no século XXI. São Paulo: Annablume, 2007.

MARSHALL, T. H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1967

SANTOS S. B. “Reconhecimento: uma forma de justiça ou de autorrealização?” Novos Rumos Sociológicos, vol. 8, n. 14, 2020.

TAYLOR, C. Argumentos filosóficos. São Paulo: Edições Loyola, 2000.