JUSTIÇA DISTRIBUTIVA E O RECONHECIMENTO
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Abstract
As lutas por reconhecimento, diferentemente das lutas por “redistribuição”, não têm como orientação normativa, em primeiro plano, a eliminação das desigualdades econômicas, mas o combate ao preconceito e a discriminação de determinados grupos e indivíduos, tendo em vista que a negação do reconhecimento se constitui numa forma eficaz de opressão. O objetivo desse artigo é saber se a justiça distributiva e o reconhecimento constituem modelos normativos distintos e singulares ou se algum deles pode ser incluído ao outro. Analiso essa questão por meio dos modelos de reconhecimento dos principais nomes que abordam essa temática; os filósofos Charles Taylor (1931), Axel Honneth (1949) e da cientista política Nancy Fraser (1947). Primeiro começo apresentando o modelo de reconhecimento de cada um desses autores. Posteriormente, comparo com eles enfrentam essa questão que é o objeto do ensaio.
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