A INSERÇÃO DO XADREZ NAS ESCOLAS: UM DESAFIO ÀS POLÍTICAS CURRICULARES
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Resumen
Na década de 2000, tivemos um boom de leis e projetos voltados à inserção do xadrez no âmbito escolar brasileiro, na condição de componente curricular (disciplina) obrigatório. Entretanto, todas as discussões remetidas à introdução do xadrez nas escolas, derivaram sob o mote da Ludopolítica. Isto denota que este jogo/esporte foi usitado como palanque político, a partir dos discursos: o xadrez é lúdico por excelência; é um jogo pedagógico em prol da matemática; o xadrez é a “ginástica da mente”; o xadrez é uma “ferramenta educativa que melhora o rendimento escolar”. Nesses moldes, ele foi instaurado legalmente, com o escopo de escamotear as verdadeiras intenções de agentes políticos partidários. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é descortinar as leis que introduziram o xadrez nas escolas, bem como os discursos políticos partidários adidos a estas leis, evidenciando o impacto que este processo causou às políticas curriculares. Para tanto, assumimos uma pesquisa qualitativa do tipo revisão crítica, em que os dados são, a priori, descritos e sistematizados para, a posteriori, serem devidamente discutidos e analisados sob o ponto de vista teórico-conceitual.
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