THE FAMILY OF USERS OF THE CONTINUED INSTALLMENT BENEFIT: WHO PROTECTS CAREGIVERS?

Main Article Content

Raíssa Cristina Arantes
Daniella Borges Ribeiro

Abstract

This study has presented an analysis on the theme of the access to social security services by unpaid caregivers of beneficiaries of the Continuous Payment Benefit (BPC). In view of the familial stance adopted by the Brazilian State, that is, the transfer of social protection responsibilities to the family, the aim is to investigate whether caregivers of BPC beneficiaries have access to social security services in the Zone region of the Minas Gerais Forest. To this end, a qualitative, descriptive research is presented, using bibliographical research on the proposed theme, and semi-structured interviews carried out with 08 caregivers of BPC users in the municipalities of Tombos, Espera Feliz, Viçosa and Muriaé. The data were analyzed using the content analysis technique and the use of Iramuteq software. It was concluded that caregivers have access to social assistance and health policies; although this access is limited; but they are unprotected under Social Security policy.

Article Details

How to Cite
ARANTES, R. C. .; RIBEIRO, D. B. . THE FAMILY OF USERS OF THE CONTINUED INSTALLMENT BENEFIT: WHO PROTECTS CAREGIVERS?. Conjuncture Bulletin (BOCA), Boa Vista, v. 19, n. 56, p. 266–288, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.13756049. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/5393. Acesso em: 27 sep. 2024.
Section
Essays

References

ALVES, R. R. C. et al. “Análise das especificidades de estudantes-mães de cursos superiores”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 16, n. 47, 2023.

BEHRING, E. R.; BOSCHETTI, I. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Editora Cortez, 2018.

BHATTACHARYA, T. Social reproduction theory: Remapping class, recentering oppression. London: Pluto Press, 2017.

BRAMBILLA, B. B. “Estado patriarcal e políticas para mulheres: da luta pela equidade de gênero ao caso de polícia”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 5, n. 13, 2021.

BRASIL. Lei n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Brasília: Planalto, 1993. Disponível em: . Acesso em: 23/02/2024.

CHRISTOPHE, N. K.; STEIN, G. L. “Facilitating the study of familism across racial/ethnic groups: Creation of the Short Attitudinal Familism Scale”. Journal of Family Psychology, vol. 36, n. 4, 2022.

CISNE, M.; DOS SANTOS, S. M. M. Feminismo, diversidade sexual e Serviço Social. São Paulo: Editora Cortez, 2020.

COSTA; C. A.; JESUS; D. J. C.; JACINTO, P. M. S. “Tornar-se mãe: análise fílmica sobre a construção do vínculo na maternidade”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 11, n. 31, 2022.

DESLANDES, S. F.; ASSIS, S. G. “Abordagens quantitativa e qualitativa em saúde: o diálogo das diferenças”. In: MINAYO, M. C. S.; DESLANDES, S. F. (orgs.). Caminhos do pensamento epistemologia e método. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002.

DIAS, F. A. “The (in) flexibility of racial discrimination: labor market context and the racial wage gap in the United States, 2000 to 2021”. Socius, vol. 9, 2023.

ESPING‐ANDERSEN, G. “The three political economies of the welfare state”. Canadian Review of Sociology, vol. 26, n. 1, 1989.

FRANTZ, F. Peles negras, máscaras brancas. Salvador: Editora da UFBA, 2008.

FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Boletim Pad-MG: Perfil da população idosa de Minas Gerais. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 2011. Disponível em: . Acesso em: 23/02/2024.

GELINSKI, C. R. O. G.; MOSER, L. “Mudanças nas famílias brasileiras e a proteção desenhada nas políticas sociais”. In: CARLOTO, M. et al. Familismo, direito e cidadania: contradições da política social. São Paulo: Editora Cortez, 2015.

GIL, A. C. Métodos e Técnicas de pesquisa social. São Paulo: Editora Atlas, 2008.

HORST, C. H. M.; MIOTO, R. C. T. “Crise, Neoconservadorismo e Ideologia da Família”. Serviço Social, Questão Social e Direitos Humanos. vol. 1, 2021.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico de 2022. Minas Gerais: IBGE, 2022. Disponível em: . Acesso em: 23/07/2024.

MARTINO, M. “Programas de transferência condicionadas, família e gênero: aproximações a alguns dilemas e desencontros”. In: CARLOTO, M. et al. Familismo, direito e cidadania: contradições da política social. São Paulo: Editora Cortez, 2015.

MINAYO, M. C. S. “Cuidar de quem cuida de idosos dependentes: por uma política necessária e urgente”. Ciência e Saúde Coletiva, vol. 26, 2021.

MIOTO, R. C. “Família e política social: uma introdução ao debate sobre os processos de responsabilização das famílias no contexto dos serviços públicos”. Anais do Encontro Nacional de Pesquisadores em Serviço Social. Rio de Janeiro: UFRJ, 2010.

MOGUILLANSKY, M.; DUEK, C. “La crisis de cuidados en primera persona. Un estudio con mujeres cuidadoras de sectores populares del Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA), Argentina”. Interface, vol. 28, 2024.

MORAES, P. M. et al. “Familismo e política social: aproximações com as bases da formação sócio-histórica brasileira”. Anais do XVI Encontro Nacional de Pesquisadores em Serviço Social. Espírito Santo: UFES, 2020.

NOGUEIRA, J.; BRAUNA, M. Documento Orientador de Políticas de Apoio ao Cuidador Familiar no Brasil. Brasília: Planalto, 2022.

OLIVEIRA, E. S. A autoidentificação do negro no Brasil: consequência de sua construção histórica e sociopolítica ou elemento de evocação de sua ancestralidade? (Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em História). Brasília: UnB, 2022.

PARTENIO, F. Deudas, cuidados y vulnerabilidad: el caso de las trabajadoras de casas particulares en la Argentina. Santiago: CEPAL; 2022.

PEREIRA, B. C. J. Economia dos cuidados: marco teórico-conceitual. Rio de Janeiro: Ipea, 2016.

SARACENO, C.; KECK, W. “Can we identify intergenerational policy regimes in Europe?”. European Societies, vol. 12, n. 5, 2010.