EPISTEMOLOGIA DO CURRÍCULO EMANCIPADOR: UMA ANÁLISE DA TENDÊNCIA HISTÓRICO-CRÍTICA E DA PRÁXIS CRÍTICO-EMANCIPADORA
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Resumo
O presente estudo foi elaborado considerando pesquisas realizadas em mestrado e doutorado, que discute o processo formativo e as contradições do currículo. Destarte, o recorte objetivado para este trabalho foi apresentar uma discussão sobre a epistemologia do currículo emancipador, na ótica da tendência histórico-crítica e da epistemologia da práxis crítico-emancipadora. A tendência histórico-crítica se alicerça na prática social, permeando cinco fases transversalizadas, tais sejam: prática social inicial, problematização, instrumentalização, catarse e prática social final. A epistemologia da práxis crítico-emancipadora se ancora na filosofia da práxis que apresenta a práxis criadora com elos na imitativa, reiterativa, espontânea e reflexiva, a qual no âmbito do currículo pode se constituir como práxis crítico-emancipadora. Para tal, o método de pesquisa foi o materialismo histórico-dialético, considerando a categoria da contradição. É uma pesquisa qualitativa, com característica básica por não haver empiria, de caráter bibliográfico. O procedimento de coleta de dados se pautou na revisão bibliográfica, em autores clássicos e também contemporâneos, como Sanches Vasquez (2011), Gadotti (2010), Curado Silva (2008, 2018), Malanchen (2016), Saviani (2003, 2008), Gasparin (2015) e outros. O procedimento de análise dos dados foi de análise temática e transversalidado, no sentido de uma perceber o objeto em sua essência e contradição, em que a tendência histórico-crítica e a epistemologia da práxis crítico-emancipadora se transversalizam e se completam. Mediante a pesquisa, conclui-se que um currículo emancipador se alicerça em epistemologias para sua constituição e precisa romper com preceitos lineares, ahistóricos e acríticos. A superação do paradigma de um currículo fragmentado, linear e disciplinar, se torna um devir quando se inicia o movimento do pensar/agir em sua superação pela tendência histórico-crítica e pela práxis crítico-emancipadora. Para essa superação é necessário que os docentes busquem uma formação, seja inicial ou continuada, com características críticas e emancipadoras.
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