ANALISE DA CONTRIBUIÇÃO DOS PRINCIPAIS ESTADOS BRASILEIROS PARA COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES DO SETOR TÊXTIL DE 1999 A 2020
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
As exportações do setor têxtil brasileiro têm grande importância para a economia mundial, uma vez que o país é um dos maiores produtores da matéria prima. Este trabalho tem como objetivo analisar a competitividade dos principais estados brasileiros exportadores do setor têxtil. Para isso, foram coletados dados do ComexStat do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços para o período de 1999 a 2020. Os quais foram analisados por meio da metodologia proposta por Farias e Farias (2018), a qual emprega a matriz de desempenho das exportações relacionando os resultados dos índices de Vantagem Comparativa Revelada (IVCR), de Posição Relativa (IPR) e tendência linear da série histórica dos índices mencionados. Os dois principais estados exportadores de produtos têxteis que se mostram eficientes na produção e exportação desse produto, Mato Grosso e Bahia, líderes do setor em exportação no Brasil, exportaram, em 2020, cerca de 71,86% do total exportado pelo país. Com isso, sugere-se que sejam elaboradas políticas públicas de apoio a crescimento e desenvolvimento desse setor na região centro-oeste e nordeste do Brasil, uma vez que a cadeia produtiva do algodão já está mais consolidada nessas regiões. Além de ser ampla e gerar muitos empregos e renda.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos autorais (c) .
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Referências
ABRAPA - Associação Brasileira Dos Produtores De Algodão. “A Cadeia do Algodão”. ABRAPA [2012]. Disponível em: . Acesso em: 9 mar. 2022.
ALMEIDA, E. et al. “Competitividade das exportações mundiais de plantas vivas e produtos de floricultura”. Análise Econômica, vol. 25, n. 47, 2007.
AMARAL, H. F. et al. “De Smith a Porter: um ensaio sobre as teorias de comércio exterior”. Revista de Gestão USP, vol. 12, n. 4, 2005.
BALASSA, B. “Trade Liberalization and “Revealed” Comparative Advantage”. Manchester School of Economic and Social Studies, vol. 33, 1965.
BALLANCE, R. H.; FORSTNER, H.; MURRAY, T. “Consistency tests of alternative measures of comparative advantage”. The Review of Economics and Statistics, vol. 69, n. 1, 1987.
BRESSER-PEREIRA, L. C. “Brasil vive desindustrialização”. Revista Economia e Tecnologia, vol. 22, 2010.
BUHSE, A. P. Determinantes da cotonicultura brasileira e os efeitos dos choques de oferta e demanda (Dissertação de Mestrado em Economia e Desenvolvimento). Santa Maria: UFSM, 2015.
CAPARROZ, R. Comércio internacional e legislação aduaneira esquematizado. São Paulo: Editora Saraiva, 2018.
CAVALCANTI, A. M.; SANTO, G. F. “A indústria têxtil no Brasil: uma análise da competitividade frente ao contexto mundial”. Exacta, vol. 20, n. 3, 2021.
DAVID, P. A. Logística internacional: gestão de operações de comércio internacional. São Paulo: Editora Cengage Learning, 2018.
DEB, K.; SENGUPTA, B. “On empirical distribution of RCA indices”. IIM Kozhikode Society and Management Review, vol. 6 n. 1, 2017.
FARIAS, A. C. S.; FARIAS, R. B. A. “Desempenho comparativo entre países exportadores de pescado no comércio internacional: Brasil eficiente?” Revista de Economia e Sociologia Rural, vol. 56, n. 3, 2018.
FERREIRA, M. O.; PEREIRA, T. F. L. S. “Competitividade da indústria têxtil e de confecções brasileira, nordestina e pernambucana e a concorrência chinesa entre o período de 1997 a 2017”. Revista Economia do Nordeste, vol. 51, n. 1, 2020.
FRENCH, S. “Revealed comparative advantage: what is it good for?” Journal of International Economics, vol. 106, 2017.
GONTIJO, C. “As duas vias do princípio das vantagens comparativas de David Ricardo e o padrão-ouro: um ensaio crítico”. Revista de Economia Política, vol. 27, n. 3, 2007.
GORINI, A. P. F. “Panorama do Setor Têxtil no Brasil e no Mundo: Reestruturação e Perspectivas”. BNDES Setorial, n. 12, 2000.
IBGE - Instituto Brasileiro De Geografia E Estatística. “Pesquisa Industrial anual: Valor bruto da produção industrial (mil reais), Fabricação de produtos têxteis”. IBGE [2018]. Disponível em: . Acesso em: 03/10/2023.
ILHA, A. S.; SOUZA, M. J. P. “Índices de vantagem comparativas reveladas e orientação regional para alguns produtos do agronegócio brasileiro no período de 1992 a 2002”. Anais do Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural. Ribeirão Preto: SOBER, 2005.
ITC - Internacional Trade Center. “Trade Map – trade statistics for international businee development”. ITC [2020]. Disponível em: . Acesso em: 03/10/2023.
KRUGMAN, P. R.; OBSTFELD, M. Economia Internacional: teoria e política. São Paulo: Editora Pearson Universidades, 2014.
LAFAY, G. et al. Nations et mondialisation. Paris: Editora Economica, 1999.
LAZZAROTTO, J. J.; FIORAVANÇO, J. C. “Dinâmica da competitividade dos principais países exportadores de uva de mesa”. Informações Econômicas, vol. 43, n. 2, 2013.
LÓPEZ, R. V. “Competitividad estructural de las exportaciones del sector textil mexicano: un análisis comparativo con respecto a sus competidores”. Contaduría y Administración, vol. 65, n. 4, 2020.
MARCONI, N.; ROCHA, M. “Taxa de Câmbio, comércio exterior e desindustrialização precoce: o caso brasileiro”. Economia e Sociedade, vol. 21, 2012.
MARTINS, A. P. et al. “Desempenho do comércio exterior em Minas Gerais: estrutura, vantagem comparativa e comércio intraindústria”. Revista de Economia e Agronegócio, vol. 8, n. 2, 2010.
MDIC - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. ComexStat: exportação e importação geral. Brasília: MDIC, 2021 Disponível em: . Acesso em: 04/10/2023.
MENDES JUNIOR, B. O. Setor têxtil: produção, comércio internacional e perspectivas para Brasil, Nordeste, Ceará e Pernambuco em 2021. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 2021.
MENDES, S. F. “Filiais brasileiras na rede mundial do setor têxtil: análise de algumas empresas industriais globalizadas a partir da gama de produtos, das etapas produtivas e das funções corporativas”. Portal UNESP [2003]. Disponível em: . Acesso em: 04/10/2023.
PORTER, M. E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. São Paulo: Editora Atlas, 1989.
RANGEL, A. S; SILVA, M. M.; COSTA, B. K. “Competitividade da indústria têxtil brasileira”. Revista de Administração e Inovação, vol. 7, n.1, 2010.
RICARDO, D. Os Economistas: princípios da economia política e tributação. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1817.
SUSANTO. B.; SUKADWILINDA. “Analysis of export competitiveness textile and apparel Indonesia, China, India”. Dinasty Publisher, vol. 1, n. 1, 2020.
UNIDO - United Nations Industrial Development Organization. “INDSTAT 2 2021, ISIC Revision 3 (Demo)”. UNIDO [2018]. Disponível em: . Acesso em: 04/10/2023.
WOOLDRIDGE, J. M. Introdução à econometria: uma abordagem moderna. São Paulo: Editora Cengage Learning, 2016.