AVALIAÇÃO DA APLICABILIDADE DE METODOLOGIAS ATIVAS DE ENSINO- APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM ENFERMAGEM
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
As metodologias ativas podem ser importantes aliadas na formação em enfermagem, favorecendo o preparo dos futuros profissionais. Neste contexto, surge como problemática a necessidade de repensar a formação profissional em saúde, pois nela, torna-se indispensável uma criticidade aguçada para a complexa montagem da sintomatologia do paciente. Diante disso, o trabalho tem por objetivo analisar a aplicabilidade das metodologias ativas no processo formativo de profissionais da enfermagem. O estudo é do tipo revisão de literatura, decritivo, qualitativo e foi realizado entre julho e dezembro de 2022, com coleta de dados nas plataformas SCIELO, BVS e Google Acadêmico. O uso de metodologias ativas capacita os profissioais para um olhar mais holístico quanto ao paciente e o seu contexto biopsicossocial, usando várias ferramentas metodológicas. Há muito o que se fala sobre tecnologias híbridas, que agregam as atividades de sala de aula com as atividades digitais, e as presenciais com as virtuais. Portanto, as metodologias ativas favorecem o protagonismo dos alunos no seu processo formativo, tornando-os mais crítico-reflexivos e mais preparados para as novas realidades em saúde.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos autorais (c) .
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Referências
ADADA, F. Estudo sobre a percepção do discente sobre as metodologias ativas na Educação Superior (Dissertação de Mestrado em Educação). Cascavel: UNIOESTE, 2017.
ALMEIDA, E. S. et al. “Aspectos conceituais na formação docente em Saúde e em Enfermagem: reflexões de professoras”. In: SILVA, G. T. R. (org.). Concepções, estratégias pedagógicas e metodologias ativas na formação em saúde: desafios, oportunidades e aprendizados. Brasília: Editora Aben, 2022.
ANDRADE, L. N. “Spasmolytic activity of p-menthane esters”. Journal of Medicinal Plants Research, vol. 5, n. 32, 2011.
ANDRADE, L. G. S. B.; FERRETE, R. B. “Metodologias ativas e a educação profissional e tecnológica: invertendo a sala de aula em vista de uma aprendizagem significativa”. Educação Profissional e Tecnológica em Revista, vol. 3, n. 2, 2019.
ATHANAZIO, R. A. et al. “Diretrizes brasileiras de diagnóstico e tratamento da fibrose cística”. Jornal Brasileiro de Pneumologia, vol. 43, n. 3, 2017.
AVELINO, W. F.; MENDES, J. G. “A realidade da educação brasileira a partir da COVID-19”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 2, n. 5, 2020.
BACICH, L.; TANZI NETO, A.; TREVISANI, F. M. (orgs.). Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação. Porto Alegre: Editora Penso, 2015.
BORTOLATO-MAJOR, C. et al. “Contribuições da simulação para estudantes de graduação em enfermagem”. Revista de Enfermagem UFPE On Line, vol. 12, n. 6, 2018.
BRASIL. Portaria Interministerial MS/MEC n. 1.802, de 26 de agosto de 2008. Brasília: Ministério da Educação, 2008. Disponível em: . Acesso em: 25/03/2023.
BRASIL. Portaria n. 454, de 20 de março de 2020. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. Disponível em: . Acesso em: 25/03/2023.
BRASIL. Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde – Pró-Saúde: objetivos, implementação e desenvolvimento potencial. Ministério da Saúde, Ministério da Educação. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: . Acesso em: 25/03/2023.
BRASIL. Resolução n. 3, de 07 de novembro de 2001. Brasília: Ministério da Educação, 2001. Disponível em: . Acesso em: 25/03/2023.
CALDARELLI, P. G. “A importância da utilização de práticas de metodologias ativas de aprendizagem na formação superior de profissionais da saúde”. Revista Sustinere, vol. 5, n. 1, 2017.
CAMACHO, A. C. L. F.; SOUZA, V. M. F. “Educational Technologies in hybrid Nursing education”. Research, Society and Development, vol. 10, n. 9, 2021.
CAPALONGA, F.; WILDNER, M. C. S. “Usando as metodologias ativas na educação profissional: identificação, compreensão e análise nas percepções dos estudantes”. Revista Destaques Acadêmicos, vol. 10, n. 4, 2018.
CAUDURO, F. L. F.; PRADO, C. “Design thinking: inovação na formação docente em enfermagem”. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, vol. 12, 2022.
COLARES, K. T. P.; OLIVEIRA, W. “Metodologias Ativas na formação profissional em saúde: uma revisão”. Revista Sustinere, vol. 6, n. 2, 2019.
DEWEY, J. A Filosofia em Reconstrução. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1958.
DEWEY, J. Como Pensamos: como se relaciona o pensamento reflexivo com o processo educativo, uma reexposição. São Paulo: Editora Nacional, 1979a.
DEWEY, J. Democracia e Educação. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1959.
DEWEY, J. El Hombre y Sus Problemas. Buenos Aires: Editorial Paidos, 1952.
DEWEY, J. Experiência e educação. São Paulo: Editora Nacional, 1979b.
DIAS, G. A. R.; SANTOS, J. P. M.; LOPES, M. M. B. “Arco da problematização para planejamento educativo em saúde na percepção de estudantes de enfermagem”. Educação em Revista, vol. 38, 2022.
DUPRAT, I. P.; MELO, G. C. “Análise de casos e óbitos pela COVID-19 em profissionais de enfermagem no Brasil”. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, vol. 45, 2020.
DUQUE, K. A. S. et al. “Importância da Metodologia Ativa na formação do enfermeiro: implicações no processo ensino aprendizagem”. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 36, 2019.
ELDREDGE, L. K. B.et al. Planning health promotion programs: an intervention mapping approach. London: John Wiley and Sons, 2016.
FARIAS, P. A. M.; MARTIN, A. L. A. R.; CRISTO, C. S. “Aprendizagem Ativa na Educação em Saúde: Percurso Histórico e Aplicações”. Revista Brasileira de Educação Médica, vol. 39, n. 1, 2015.
FERGUSON N. et al. “Impact of non-pharmaceutical interventions (NPIs) to reduce COVID19 mortality and healthcare demand”. Imperial College London [2020]. Disponível em: . Acesso em: 23/03/2023.
FERRAZ, M. A. A. et al. “Active Methodologies: pedagogical strategies in nursing education”. Research, Society and Development, vol. 12, n. 1, 2023.
FERTMAN, C. I.; ALLENSWORTH, D. D. Health promotion programs: from theory to practice. London: John Wiley and Sons, 2016.
FREITAS, C. M. et al. “Uso de metodologias ativas de aprendizagem para a educação na saúde: análise da produção científica”. Trabalho, Educação e Saúde, vol. 13, n. 2, 2015.
GOMES, D. M. et al. “Methodology of problematization - Applicability in the teaching of fundamental nursing”. Research, Society and Development, vol. 10, n. 6, 2021.
GUARDA, D. et al. “Validação de instrumento de avaliação da metodologia ativa de sala de aula invertida”. Educação e Pesquisa, vol. 49, 2023.
HAGUENAUER, C. “Metodologias e estratégias na educação a distância”. Portal da UFRJ [2005]. Disponível em: . Acesso em: 20/03/2023.
JESUS, K. B.; OLIVEIRA, G. B. “Processos educativos em tempos de cibercultura”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 4, n. 12, 2020.
JOWSEY, T. et al. “Blended learning via distance in pre-registration nursing education: A scoping review”. Nurse Education in Practice, vol. 44, 2020.
LI, S.; YE, X.; CHEN, W. “Practice and effectiveness of “nursing case-based learning” course on nursing student’s critical thinking ability: A comparative study”. Nurse Education in Practice, vol. 36, 2019.
LOVATO, F. L. et al. “Metodologias Ativas de Aprendizagem: uma breve revisão”. Acta Scientiae, vol. 20, n. 2, 2018.
LÚCIO, K. D. B. Eficácia da simulação clínica aliada ao mapa conceitual na habilidade do raciocínio diagnóstico de discentes de enfermagem (Tese de Doutorado em Enfermagem na Atenção à Saúde). Natal: UFRN, 2022.
MACEDO, Y. M.; OSÓRIO, A. C. N. “Educação profissional e tecnológica frente às novas tendências educacionais no brasil: por uma perspectiva foucaultiana”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 13, n. 39, 2023.
MACIEL, M. A. C.; ANDRETO, L. M.; FERREIRA, T. C. M. “Adaptação transcultural do "Questionnarie to evaluation the quality of PBL problems" para uso no Brasil”. Revista Internacional de Educação Superior, vol. 9, 2022.
MONTENEGRO, L. C. “Impactos da Pandemia da Covid-19 na Formação de Estudantes Concluintes de um Curso de Enfermagem”. Revista Paulista de Enfermagem, vol. 33, n. 1, 2023.
MOREIRA, M. A.; MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Editora Centauro, 2001.
OLIVEIRA, A. G. A. M. O despertar do cuidado humanizado nos estudantes de enfermagem: desdobramentos para pensar as experiências pessoais no processo formativo (Dissertação de Mestrado em Educação em Ciências e Matemática). Caruaru: UFPE, 2023.
OLIVEIRA, M. F. Metodologia científica: um manual para a realização de pesquisas em Administração. Catalão: Editora da UFG, 2011.
OLIVEIRA, W. A.; COPPOLA, N. “A importância das metodologias ativas na formação do enfermeiro no Brasil”. Revista de Saúde da Faciplac, vol. 4, n. 2, 2017.
PASCON, D. M. et al. “Project-based learning in remote teaching for undergraduate nursing students”. Revista da Escola de Enfermagem da USP, vol. 56, 2022.
PERRENOUD, P.; MAGNE, B. C. Construir: as competências desde a escola. Porto Alegre: Editora Artmed, 1999.
PISSAIA, L. F.; MONTEIRO, S.; COSTA, A. E. K. “Nursing teaching: reflections on the use of conceptual maps in academic practice”. Research, Society and Development, vol. 9, n. 1, 2020.
PUCINELLI, R. H.; KASSAB, Y.; RAMOS, C. “Metodologias ativas no ensino superior: uma análise bibliométrica”. Brazilian Journal of Development, vol. 7, n. 2, 2021.
ROMAN, C. et al. “Metodologias ativas de ensino-aprendizagem no processo de ensino em saúde no Brasil: uma revisão narrativa”. Clinical and Biomedical Research, vol. 37, n. 4, 2017.
SALERNO, B. N.; DE AGUIAR, R. W.; FREITAS, M. C. D. “Aprendizagem baseada em projeto no desenvolvimento de competências na educação a distância: uma análise a partir da gestão do conhecimento”. Revista Tecnologia e Sociedade, vol. 16, n. 45, 2020.
SANTOS E. O. et al. “Aprendizagem Baseada Em Problemas no ensino da Enfermagem”. Revista Contexto e Saúde, vol. 17, n. 32, 2017.
SANTOS, J. C. R. et al. “Metodologias ativas e interdisciplinaridade na formação do nutricionista”. Semina: Ciências Sociais e Humanas, vol. 38, n. 1, 2017.
SIMON, E. et al. “Metodologias ativas de ensino-aprendizagem e educação popular: encontros e desencontros no contexto da formação dos profissionais de saúde”. Interface, vol. 18, n. 2, 2014.
SOUZA, E. F. D.; SILVA, A. G.; SILVA, A. I. L. F. “Active methodologies for graduation in nursing: focus on the health care of older adults”. Revista Brasileira de Enfermagem, vol. 71, n. 2, 2018.
TEIXEIRA, D. A. O.; NASCIMENTO, F. L. “Ensino remoto: o uso do google meet na pandemia da COVID-19”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 7, n. 19, 2021.
UEN, L. S.; SANTOS, C. “Aprendizado baseado em equipes: engajamento, atitudes e preferência por estudantes de graduação em saúde”. Brazilian Journal of Development, vol. 5, n. 6, 2019.
URREJOLA, C. G. P. et al. “The usage of conceptual maps in the subject Clinical Reasoning as a tool for improving academic performance”. Revista Cubana de Educación Médica Superior, vol. 34, n. 1, 2020.
VENDRUSCOLO, C.; SILVA, M. T.; SILVA, M. E. K. “Integração ensino-serviço- comunidade na perspectiva da reorientação da formação em saúde”. Revista Sustinere, vol. 5, n. 2, 2017.
VIEIRA, M. A. et al. “Diretrizes Curriculares Nacionais para a área de enfermagem: o papel das competências na formação do enfermeiro”. Revista Norte Mineira de Enfermagem, vol. 5, n. 1, 2016.
WONG, K. C.; WOO, K. Z.; WOO, K. H. “Ishikawa Diagram”. In: O’DONOHUE, W.; MARAGAKIS, A. (ed.). Quality Improvement in Behavioral Health. New York: Springer, 2016.
ZUKOWSKY-TAVARES, C. et al. “Hybridteaching in health: a literature review study”. Research, Society and Development, vol. 12, n. 2, 2023.