ÈṢÙ AT THE FLUMINENSE CROSSROADS: HISTORY ABOUT THE DEMONIZATION OF ÈṢÙ IN THE CANDOMBLÉS OF RIO DE JANEIRO
Article Sidebar
Main Article Content
Abstract
In the Yorùbá conception, Èṣù (Exu) is the deity responsible for generating chaos, order, disorder, and, according to oral indications, adopted heterodox behaviors when compared to the other Òrìṣàs (Orixás), being syncretized with Saban. Based on this fact, historical analysis will be carried out, following the historiographical methodology, about demonization in Brazil and Nigeria, the favoring of Satanization in the propagation of religious and ethnic racism, making - consequently - in an analysis about the optics of a former priestess, descendant of one of the oldest families-of-saint of Rio de Janeiro, about the potency. The text proposes new reflections about the messenger deity of the two worlds (Èṣù) in the religious plurality of the Candomblés in Rio de Janeiro, through the interview of an excellent and respectful religious, a descendant of Cipriano Abedé Candomblé. It is worth remembering that the Cipriano Abedé terreiro, in the memory of the venerable Professor and Oluwo Agenor Miranda (2002), was one of the first to be established on fluminense soil. Not to mention, in addition, its importance on Bahian soil.
Article Details
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c). Conjuncture Bulletin (BOCA)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
References
ALMEIDA, S. L. D. Racismo Estrutural. São Paulo: Editora Pólen, 2019.
ALVES, N. F. B. Irmãos de Cor e de Fé: Irmandades Negras na Parahyba do século XIX (Dissertação de Mestrado em História). Paraíba: UFPB, 2006.
AMANTINO, M. “As Origens da Terra Jesuítica na Capitania do Rio de Janeiro e a Implantação do Engenho Velho no Século XVII”. Revista América Latina en la Historia Económica, vol. 23, n. 3, 2016.
ARAÚJO, V. H. A. “Ponto digital: o Sampling Como Estratégia Híbrida de Composição Sonora na Performance-Ritual”. Anais do XVII Encontro Internacional de Arte e Tecnologia. Goiania: UFG, 2018.
AUGRAS, M. “Transe e Construção de Identidade no Candomblé”. Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa, vol. 2, n. 3, 1986.
BARROS, J. F. P. “As Comunidades Religiosas Negras do Rio de Janeiro: De Suas Origens à Atualidade”. Revista Acervo, vol. 22, n. 22, 2009.
BHABHA, H. K. O Local da Cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998.
BOAHEN, A. A. História Geral da África, VII: África sob Dominação Colonial, 1880-1935. Brasília: UNESCO, 2010.
CAPONE, S. Os Yoruba do Novo Mundo: Religião, Etnicidade e Nacionalismo Negro nos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Editora Pallas, 2011.
CASTILLO, L. E. “O Terreiro do Gantois: Redes Sociais e Etnografia Histórica no Século XIX”. Revista de História, vol. 1, n. 176, 2017.
CONCEIÇÃO, I. A. Os Limites dos Direitos Humanos Acríticos em face do Racismo Estrutural Brasileiro: O Programa de Penas e Medidas Alternativas do Estado de São Paulo (Dissertação de Mestrado em Direito). São Paulo: USP, 2009.
DELGADO, E. M. “Identidades em trânsito: o caso dos africanos livres na primeira colônia britânica da África Ocidental”. Revista de Ciências Humanas, vol. 14, n. 2, 2014.
DENNETT, R. E. Nigerian Studies or the Religious and Political System of the Yoruba. London: Editora MacMillan, 1910.
DIAS, M. A. Os Jesuítas e a Escravidão Africana no Brasil Colonial: Um Estudo Sobre os Escritos de Antonio Vieira, André João Antonil e Jorge Benci: sécs. XVII e séc. XVIII (Dissertação de Mestrado em História). São Paulo: UNESP, 2012.
EUGÊNIO, R. W. A Memória Ancestral de Pai Pérsio de Xangô: Expansão e Consolidação do Candomblé Paulista (Tese de Doutorado em Ciências Sociais). São Paulo: PUC, 2019.
FERNANDES, A. O. “Exu: Sagrado e Profano”. Revista Odeere, vol. 3, n. 3, 2017.
FERREIRA, W. J. Os Jesuítas e o Financiamento da Educação na Colônia: Os Recursos de Muitos para o Privilégio de Poucos (séc. XVI-XVII). Brasília: UNESCO, 2016.
G1. “‘Exu Não é Diabo’: Saiba Quem é Orixá Mensageiro da Grande Rio”. G1 Rio de Janeiro [24/04/2022]. Disponível em: <https://g1.globo.com>. Acesso em: 03/09/2022.
GOMES, E. C. M. Mãe Regina de Bamboxê: Diálogos entre o Rio de Janeiro e Salvador, Uma História Social do Axé (Dissertação de Mestrado em História). Rio de Janeiro: UNIVERSO, 2012.
GONÇALVES, R. S. “Embaixadas Daomeana, Circularidades Atlânticas: Discursos, Práticas e Interesses na Diplomacia Entre o Daomé e o Império Português (1795-1805)”. Anais do IX Encontro dos Pesquisadores Iniciantes das Humanidades. Sergipe: UFS, 2020.
GUILHON, F.; SALAS, L. F. “Valorizando os Saberes Tradicionais do Candomblé - Uma Estratégia de Combate a Intolerância Religiosa”. Anais do I Congresso Internacional e III Congresso Nacional Africanidades e Brasilidades. Vitória: UFES, 2016.
HORTA, J. D. S. O Confronto do Olhar: O Encontro dos Povos na Época das Navegações Portuguesas (séculos XV e XVI). Lisboa: Editorial Caminho, 1991.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico de 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. Disponível em: . Acesso em: 30/06/2022.
IDOWU, E. B. Olodumare: God In Yoruba Belief. London: Longman, 1970.
JANSEN, R. “Bonde de Jesus: Após Conversão de Cúpula, Facção Passou a Atacar Terreiros”. UOL [18/08/2019]. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br>. Acesso em: 21/08/2022.
JESUS, W. F. Os Jesuítas e o Financiamento da Educação na Colônia: Os Recursos de Muitos Para o Privilégio de Poucos (Séc. XVI-XVII). Brasília: UNESCO, 2016.
KESSEL, C. “Os Tesouros do Morro do Castelo: Ouro dos Jesuítas no Imaginário do Rio de Janeiro. Revista de História Regional”. Revista de História Regional, vol. 2, n. 2, 2007.
LEITÃO, L.; COELHO, H. “Saiba quem é o traficante Peixão, chefe do Complexo de Israel que mistura assistencialismo com violência”. G1 Rio de Janeiro [31/10/2021]. Disponível em: <https://g1.globo.com>. Acesso em: 21/08/2022.
LEITÃO, L.; RIANELLI, E.; FERNANDES, F.; SANTOS, G. “Traficantes usam pandemia para criar 'Complexo de Israel' unindo cinco favelas na Zona Norte do Rio”. G1 Rio de Janeiro [24/07/2020]. Disponível em: <https://g1.globo.com>. Acesso em: 21/08/2022.
MARIZ, C. L. “Perspectivas Sociológicas sobre o Pentecostalismo e o Neopentecostalismo”. Revista de Cultura Teológica, vol. 3, n. 13, 1995.
MOREIRA, M. D. J. P. Libermann e a Evangelização na Costa Ocidental Africana: Uma Visão Propedêutica ao Papa Francisco (Tese de Doutorado em Teologia). Lisboa: UCP, 2021.
NASCIMENTO, E. P. “Candomblé Nagô de Salvador: Identidade e Território no Oitocentos''. Anais do XXV Simpósio Nacional de História. Fortaleza: ANPUH, 2009.
OGÃ, J. G. “Documenta 003 - Egbomi Dila de Obaluayiê”. YouTube [22/10/2021]. Disponível em: <https://www.youtube.com>. Acesso em: 03/09/2022.
OLIVEIRA, A. J. M. “Igreja e escravidão africana no Brasil Colônia”. Revista Especiaria, vol. 10, n. 18, 2007.
ORO, A. P. “Neopentecostalismo: Dinheiro e Magia”. Revista Ilha, vol. 3, n. 1, 2001.
PRANDI, R. “De africano a Afro-Brasileiro: Etnia, Identidade, Religião”. Revista USP, vol. 2, n. 46, 2000.
PRANDI, R. Os Orixás e a Natureza (texto de trabalho). São Paulo: Editora da USP, 2005.
REIS, J. J. “Identidade e Diversidade Étnicas nas Irmandades Negras no Tempo da Escravidão”. Revista Tempo, vol. 2, n. 3, 1996.
RESTREPO, L. A. M. “África: Legados Espirituales en la Nueva Granada, siglo XVII”. Revista História Crítica, vol. 1, n. 12, 1996.
RIBEIRO, A. O. “A Invenção dos Iorubás na África Ocidental. Reflexões e Apontamentos Acerca do Papel da História e da Tradição Oral na Construção da Identidade Étnica”. Revista de Estudos Afro-Asiáticos, n. 1/2/3, 2005.
RIBEIRO, R. I. Alma Africana no Brasil: Os Iorubás. São Paulo: Editora Oduduwa, 1996.
ROCHA, A. M. As Nações Kêtu: Origens, Ritos e Crenças: Os Candomblés Antigos do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Editora Mauad, 2002.
SEGUIAMA, D. Y. O Daomé e Suas Amazonas no Século XVIII e XIX: Leituras A Partir de Frederick Forbes e Richard Burton (Dissertação de Mestrado em História). São Paulo: UNIFESP, 2019.
SENHORAS, E. M.; SANTOS, A. F. P.; SOUZA CRUZ, A. R. A. Protestantismo brasileiro e sua expansão na Amazônia Legal. Boa Vista: Editora da UFRR, 2016,
SILVA, H. R. “´Rememoração´ / Comemoração: As Utilizações Sociais da Memória”. Revista Brasileira de História, vol. 22, n. 44, 2002.
SILVA, K. D. S. “´A Mão que Afaga é a Mesma que Apedreja”: Direito, Imigração e a Perpetuação do Racismo Estrutural no Brasil”. Revista Mbote, vol. 1, n. 1, 2020.
SILVA, V. G. Exu: O Guardião da Casa do Futuro. São Paulo: Editora Pallas, 2019.
SISTO, C. “O Conto Popular Africano: A Oralidade Que Atravessa o Tempo, Atravessa o Mundo, Atravessa o Homem”. Revista Tabuleiro de Letras, vol. 3, n. 1, 2010.
SOUZA, C. “Racismo Estrutural, Dissimulação do Preconceito e Pentecostalismo Brasileiro”. Reflexus, vol. 9, n. 14, 2015.
SOUZA, N. M.; SILVA, E. B. B.; CUNHA, P. R. C. “Uma Coalização de Defesa, na Busca de um Embrião de Estado Neopentecostal”. Revista Religare, vol. 6, n. 1, 2019.
SOUZA, W. M. S. Oráculo do Risco da Semente: Os Instrumentos Divinatórios de IFÁ na Manutenção da Memória Coletiva Afrodescendente (Tese de Doutorado em Memória Social). Rio de Janeiro: UNIRIO, 2019.
STF - Supremo Tribunal Federal. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635. Rio de Janeiro: STF, 2020. Disponível em: <https://portal.stf.jus.br>. Acesso em: 30/06/2022.
VELLOSO, M. “As Tias Baianas Tomam Conta do Pedaço... Espaço e Identidade Cultural no Rio de Janeiro”. Revista Estudos Históricos, vol. 3, n. 6, 1990.
WALLS, A. F. The Legacy of Samuel Ajayi Crowter. Princeton: OMSC, 1992.