SCHOOL FOR GIRLS AND WOMEN SCIENTISTS: USE OF DESIGN THINKING AS AN IDEA PROTOTYPING EXPERIENCE IN THE FEMALE SCIENTIFIC FIELD

Main Article Content

Laurinda Fernanda Saldanha Siqueira
Maynara Costa de Oliveira Silva

Abstract

Gender disparities in science and technology are present in different nuances and gradations, women may not be included in skills involving science, technology, engineering and mathematics. The objective of this article was to contribute to the process of instruction girls and women through the challenge of creating strategies and tools to encourage their insertion in science, technology and innovation. Design Thinking was used as an approach to the central challenge, fragmenting it into four sub-challenges and transforming these into opportunities and solutions built by and for girls and women from São Luís – MA. As a result, the teams presented solutions based on experimentation, cyberactivism, digital services and scientific dissemination. It was possible to problematize the assumption that science is neutral in relation to gender issues and the devaluation of women in the production of knowledge and gender inequalities in the scientific field. The solutions developed can support public policies and advances to reach the Sustainable Development Goals in Brazil, in particular SDG 5 (Gender Equality).

Article Details

How to Cite
SIQUEIRA, L. F. S.; SILVA, M. C. de O. . SCHOOL FOR GIRLS AND WOMEN SCIENTISTS: USE OF DESIGN THINKING AS AN IDEA PROTOTYPING EXPERIENCE IN THE FEMALE SCIENTIFIC FIELD. Conjuncture Bulletin (BOCA), Boa Vista, v. 15, n. 44, p. 682–704, 2023. DOI: 10.5281/zenodo.8312178. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/1997. Acesso em: 24 nov. 2024.
Section
Articles

References

ALMERINDO, G. I. et al. “Mulheres na ciência para crianças: um relato de sala de aula”. Química Nova na Escola, vol. 42, n. 4, 2020.

BATISTA, E.; RIGHETTI, S. “Mulheres já produzem metade da ciência do Brasil, diz levantamento”. Folha de São Paulo [2017]. Disponível em: Acesso em: 17/08/2023.

BRITIZMAN, D. “O que é esta coisa chamada amor: identidade homossexual, educação e currículo”. Educação e Realidade, vol. 21, n. 1, 1996.

BRITO, J. W. et al. “Inserção de mulheres na ciência e tecnologia: atuação do grupo Lab Das Minas e os meios de comunicação digital”. Revista Iniciacom, vol. 7, n. 1, 2018.

BROWN, T. Change by design: how design thinking transforms organization and inspires innovation. New York: Harper Collins, 2009.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira. 2008.

CABRAL, C. “Os estudos feministas da ciência e da tecnologia no brasil: reflexões sobre estilos e coletivos de pensamento”. Revista Ártemis, vol. 20, 2015.

CÂMARA, M. “Ciberativismo Feminista”. Investigação Qualitativa em Ciências Sociais, vol. 3, 2016.

CARVALHO, M. S. et al. “Mulheres no mundo da ciência e da publicação científica”. Caderno de Saúde Pública, vol. 34, n. 10, 2018.

CASEIRA, F. F. “O mundo precisa de ciência, a ciência precisa de mulheres”: investigando a premiação para mulheres na ciência (Dissertação de Mestrado em Educação em Ciências). Rio Grande do Sul: FURG, 2016.

CAVALLI, M. B.; MEGLHIORATTI, F. A. “A participação da mulher na ciência: um estudo da visão de estudantes por meio do teste DAST”. ACTIO, vol. 3, n. 3, 2018.

CODEÇO, C. T.; DIAS, C. M. “Mulheres na ciência”. Caderno de Saúde Pública, vol. 34, n. 10, 2018.

COLLADO, A. M.; NAVARRETE, A. “Ciberfeminismo: também uma forma de ativismo”. Rizoma [2007]. Disponível em: . Acesso: 04 fev 2022.

CONCEIÇÃO, J. M.; TEIXEIRA, M. R. F. “Mulheres na Ciência: Um Estudo da Presença Feminina no Contexto Internacional”. Tear: Revista de Educação, Ciência e Tecnologia, vol.7, n. 11, 2018.

CORTES, M. R. Mulher na ciência: ciência também é coisa de mulher (Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Física). Rio de Janeiro: UFF, 2018.

COSTA, M. C. “Divulgando a visibilidade das mulheres na ciência”. História, Ciências, Saúde, vol. 15, 2008

DOORLEY, S. et al. Design Thinking Bootcamp Bootleg. California: Hasso Plattner Institute of Design at Stanford University, 2018.

DSCHOOL. An Educator’s Guide to Design Thinking. California: Hasso Plattner Institute of Design at Stanford University, 2018.

DSCHOOL. An introduction to Design Thinking: process guide. California: Hasso Plattner Institute of Design at Stanford University, 2010.

FONTANETTO, R. M. B. Divulgação científica e gênero: o olhar de jovens mulheres para a temática mulheres nas ciências em vlogs (Dissertação de Mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde). Rio de Janeiro: FGV, 2021.

FURLANI, J. O Bicho vai pegar! Um olhar pós-estruturalista à Educação Sexual a partir de livros paradidáticos de educação infantil (Tese de Doutorado em Educação). Porto Alegre: UFRGS, 2005.

GIORDAN, M. “O Papel da experimentação no ensino de ciências”. Química Nova na Escola, n. 10, 1999.

GOMES, S. S. Ciberativismo feminista, ethos do consumo e algoritmos (Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Mídias, Informação e Cultura). São Paulo: USP, 2019.

GROSSI, M. G. R. et al. “As mulheres praticando ciência no Brasil”. Estudos Feministas, vol. 24, n. 1, 2016.

HARAWAY, D. “A cyborg manifesto: science, technology, and socialist-feminism in the late twentieth century”. In: HARAWAY, D. Simians, Cyborgs, and Women: The Reinvention of Nature. New York: Routledge, 1991.

HAYASHI, M. C. P. I. et al. “Indicadores da participação feminina em Ciência e Tecnologia”. Revista TransInformação, vol. 19, n. 2, 2007.

HENLEY, M. “Women’s Success in Academic Science: challenges to breaking through the ivory ceiling”. Sociology Compass, vol. 9, n. 8, 2015.

IDEO - Global Design & Innovation Firm Transforming Businesses. “Design thinking for educators”. IDEO [2012]. Disponível em: . Acesso em: 20/08/2023.

IDEO - Global Design & Innovation Firm Transforming Businesses. (Design thinking para educadores”. IDEO [2013]. Disponível em: . Acesso em: 20/08/2023.

JESUS, K. B. et al. “Se as crianças não podem ir ao laboratório, este deve vir às crianças: experimentos científicos como estratégias de ensino em sala de aula”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 5, n. 13, 2020.

JOHNSON, D. R. et al. “Narratives of Science Outreach in Elite Contexts of Academic Science”. Science Communication, vol. 36, n. 1, 2014.

KLEING, M. et al. The Researcher Journey Through a Gender: an examination of research participation, career progression and perceptions across the globe. São Paulo: Editora Elsevier, 2020.

LEMOS, M. G. Ciberfeminismo: Novos discursos do feminino em redes eletrônicas (Dissertação de Mestrado em Comunicação e Semiótica). São Paulo: PUC-SP, 2009.

LETA, J.; MARTINS, F. “Docentes pesquisadores na UFRJ: o capital científico de mulheres e homens”. Anais do Simpósio Gênero e Indicadores da Educação Superior Brasileira. Brasília: INEP, 2008.

LEVINE, R. E.; HUDES, P. D. How-to Guide for Team-Based Learning. Switzerland: Springer Nature, 2021.

LIMA, J. F. L. et al. “A Contextualização no ensino de cinética química: velocidade de reação”. Química Nova na Escola, n. 11, 2000.

LINO, T. R.; MAYORGA, C. “As mulheres como sujeitos da Ciência: uma análise da participação das mulheres na Ciência Moderna”. Saúde e Transformação Social, vol. 7, n. 3, 2016.

LOURO, G. L. “Corpo, escola e identidade”. Educação e Realidade, vol. 25, n. 2, 2000.

MARINHO, G. et al. “Análise da participação feminina nos cursos técnicos e de graduação da área de informática da rede federal de educação tecnológica e do CEFET/RJ campus Nova Friburgo”. Anais do XIII Women in Information Technology. Belém: UFPA, 2019.

MEAD, M. Sex and temperament in three primitive societies. New York: William Morrow, 1935.

MENDES, L. B.; SILVA FIGUEIREDO, K. “Uma análise da participação feminina no curso de Sistemas de Informação da Universidade Federal de Mato Grosso”. Anais da Escola Regional de Informática da Sociedade Brasileira de Computação. Cuiabá: SBC, 2015

MONARD, M. C.; FORTES, R. P. M. “Uma visão da participação feminina nos cursos de Ciência de Computação no Brasil”. Analles del V Congreso de la Mujer Latinoamericana en la Computacion. Caracas: CLEI, 2013.

MORAES, A. M. et al. “Estereótipos de Gênero pelo Olhar das Crianças”. Revista Mulheres na Ciência, vol. 1, 2019.

MORRIS, H.; WARMAN, G. “Using design thinking in higher education”. Educause Review [2015]. Disponível em: . Acesso em: 20/08/2023.

NATANSOHN, G. et al. “Mulheres na cultura digital: perspectivas e desafios”. Anais do XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste. Maceió: INTERCON, 2011.

OECD - Organisation for Economic Co-operation and Development. “Gender equality in education, employment and entrepreneurship: final report do the MCM”. OECD [2012]. Disponível em: . Acesso em: 20/08/2023.

OLINTO, G. “A inclusão das mulheres nas carreiras de ciência e tecnologia no Brasil”. Inclusão Social, vol. 5, n. 1, 2011.

ONU – Organização das Nações Unidas. “Em dia internacional, ONU alerta para exclusão de mulheres nas áreas de ciência e tecnologia”. ONU [2019]. Disponível em: . Acesso em: 29/08/2023.

PÉREZ-BUSTOS, T. “Questioning the feminization in science communication”. Journal of Science Communication, vol. 18, n. 4, 2019.

ROSSI, A. “Women in science: why so few?”. Science, vol. 148, n. 3674, 1965.

SAFFIOTI, H. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. Petrópolis: Editora Vozes, 1979.

SAITOVITCH, E. M. B. et al. Mulheres na física: casos históricos, panorama e perspectivas. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2015.

SANTOS, F. “O ciberativismo como ferramenta de grandes mobilizações humanas: das revoltas do Oriente Médio às ações pacíficas do Greenpeace no Brasil”. Revista Anagrama, n. 1, 2011.

SCHIEBINGER, L. O feminismo mudou a ciência? São Paulo: Editora da USC, 2001.

SIDI, P. M.; CONTE, E. “A hermenêutica como possibilidade metodológica à pesquisa em educação”. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, vol. 12, n. 4, 2017.

SILVA, F. F. Mulheres na ciência: vozes, tempos, lugares e trajetórias (Tese de Doutorado em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde). Rio Grande: FURG, 2012.

TEIXEIRA, D. A. O.; NASCIMENTO, F. L. “Ensino remoto: o uso do google meet na pandemia da COVID-19”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 7, n. 19, 2021.

TRAN, N. Design Thinking Playbook. Califórnia: Hasso Plattner Institute of Design at Stanford University, 2018.

TWOMBLY, S. “Mulheres líderes acadêmicas em uma universidade latino-americana: reconciliando os paradoxos da vida profissional”. Higher Education, vol. 367, n. 35, 1998.

UNESCO - United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization. “Women and girls’ education – facts and figures”. UNESCO [2018]. Disponível em: . Acesso em: 03/08/2023.

URRY, M. “Scientists must work harder on equality”. Nature, vol. 528, 2015.

WILDING, F. “Where is feminism in cyberfeminism?” NeMe [1997]. Disponível em: . Acesso em: 23/08/2023.