ÈṢÙ NAS ENCRUZILHADAS FLUMINENSES: HISTÓRICO SOBRE A DEMONIZAÇÃO DE ÈṢÙ NOS CANDOMBLÉS DO RIO DE JANEIRO

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Caio Victorino

Resumo

Na concepção Yorùbá, Èṣù (Exu) é a divindade responsável por gerar o caos, ordem, desordem, e, conforme registram indícios orais, adotou comportamentos heterodoxos se comparado aos demais Òrìṣàs (Orixás), sendo sincretizado com o Satanás. Baseando-se em tal fato, realizar-se-ão análises históricas, seguindo a metodologia historiográfica, sobre a demonização no Brasil e na Nigéria, o favorecimento da satanização na propagação do racismo religioso e étnico, fazendo - por conseguinte - em uma análise sobre a ótica de uma antiga sacerdotisa, descendente de uma das mais antigas famílias-de-santo do Rio de Janeiro, acerca da potestade. O texto propõe novas reflexões sobre a divindade mensageira dos dois mundos (Èṣù) na pluralidade religiosa dos Candomblés no Rio de Janeiro, através da entrevista de uma exímia e respeitosa religiosa, descendente do Candomblé de Cipriano Abedé. Vale lembrar que o terreiro de Cipriano Abedé, na memória do venerável Professor e Oluwo Agenor Miranda (2002), foi uma das primeiras a se estabelecerem em solo fluminense. Sem contar, em acréscimo, a importância dele em solo baiano.

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Como Citar
VICTORINO, C. ÈṢÙ NAS ENCRUZILHADAS FLUMINENSES: HISTÓRICO SOBRE A DEMONIZAÇÃO DE ÈṢÙ NOS CANDOMBLÉS DO RIO DE JANEIRO: . Boletim de Conjuntura (BOCA), Boa Vista, v. 12, n. 35, p. 87–106, 2022. DOI: 10.5281/zenodo.7317943. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/744. Acesso em: 23 nov. 2024.
Seção
Artigos

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