“O QUE SERÁ, QUE SERÁ?” PRECARIZAÇÃO, UBERIZAÇÃO E O FUTURO DO TRABALHO

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Matheus Felipe Gomes Dias

Resumo

O presente trabalho teve por objetivo discutir as condições de trabalho dos motoristas de aplicativo, dando ênfase ao trabalhador uberizado, suas características, condições e perspectivas sobre o futuro do trabalho. Ao mesmo tempo, buscou-se estabelecer um diálogo com os estudos do trabalho, concatenando os conceitos de precarização e o uberização, irrompendo para uma contribuição para os debates acerca do futuro do trabalho. Metodologicamente, recorreu-se a pesquisa bibliográfica, sendo entendida como aquela que tem como fonte principal materiais publicados (livros, revistas, artigos, entre outros) e o estudo de caso, destinado a investigar determinados fenômenos em um grupo social específico. Foi possível concluir que a pandemia corroborou para uma maior intensificação do trabalho e recrudesceu suas condições, pois exigiu um aumento significativo das jornadas de trabalho e uma exposição deliberada ao vírus. O efeito disso é uma crescente insatisfação por parte destes trabalhadores, que constantemente buscavam formas de sair dessa relação ou se organizarem de maneira coletiva para lutar por mais direitos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
DIAS, M. F. G. . “O QUE SERÁ, QUE SERÁ?” PRECARIZAÇÃO, UBERIZAÇÃO E O FUTURO DO TRABALHO. Boletim de Conjuntura (BOCA), Boa Vista, v. 12, n. 35, p. 77–86, 2022. DOI: 10.5281/zenodo.7317837. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/731. Acesso em: 29 abr. 2024.
Seção
Ensaios

Referências

ABÍLIO, L. C. “Uberização do trabalho: subsunção real da viração”. Passa Palavra [19/02/2017]. Disponível em: <https://passapalavra.info>. Acesso em: 05/11/2021.

ABÍLIO, L. C. “Uberização e Juventude Periférica: Desigualdades, autogerenciamento e novas formas de controle do trabalho”. Novos estudos CEBRAP, vol. 3, n. 39, 2020.

ANTUNES, R. Coronavírus: O trabalho sob fogo cruzado. São Paulo: Editora Boitempo, 2020.

ANTUNES, R. Os Sentidos do Trabalho: Ensaio sobre a Afirmação e a Negação do Trabalho. São Paulo: Editora Boitempo, 2009.

BERNARDO, J. Economia dos conflitos sociais. São Paulo: Editora Cortez, 2009.

BRAGA, R. A política do precariado: do populismo à hegemonia lulista. São Paulo: Editora Boitempo, 2012.

GIL, A. C. Métodos de técnicas de pesquisa social. São Paulo: Editora Ática, 2017.

MARANHÃO, R. A.; SENHORAS, E. M. “Pacote econômico governamental e o papel do BNDES na guerra contra o novo coronavírus”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 2, n. 4, 2020.

SECCO, L.; FERREIRA, F. S. “Ciclos econômicos e conflitos sociais”. Revista de Economia Política e História Econômica, vol. 36, 2016.

SENHORAS, E. M. “O campo de poder das vacinas na pandemia da Covid-19. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 6, n. 18, 2021.

SILVESTRE, B. M.; NETO, S. R.; AMARAL, S. C. F. “Sem tempo, irmão”: o trabalho e o tempo livre de entregadores uberizados durante a pandemia de Covid-19. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, vol. 43, 2021.

SLEE, T. Uberização: a nova onda do trabalho precarizado. São Paulo: Editora Elefante, 2017.