AVANÇOS E DESAFIOS EM CIRURGIAS DE CABEÇA E PESCOÇO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Galber Figueiredo Lima
Pedro Luiz Nascimento Júnior
Silvia Regina dos Santos
Maria da Soledade Cavalcanti Silva
Pedro Bezerra Xavier

Resumo

O estudo visa destacar os progressos e desafios na realização de cirurgias de cabeça e pescoço, bem como seus aspectos relacionados, especialmente no contexto de saúde pública. Utilizando uma abordagem qualitativa de Revisão Integrativa da Literatura (RIL), o estudo segue um método sequencial, que inclui a definição e seleção do tema, estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão, delimitação de informações, avaliação crítica, análise e interpretação dos resultados, e a apresentação de uma revisão sintetizada do conhecimento. A pesquisa abrangeu o período de outubro de 2023 a janeiro de 2024, utilizando fontes como a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e bases de dados como CAPES e PubMed via MEDLINE. Foram aplicados filtros específicos, resultando na seleção de 302 artigos, dos quais 27 foram analisados criticamente, e 13 incluídos para análise detalhada. O estudo empregou o protocolo PRISMA para a seleção de estudos e a metodologia de análise de conteúdo de Bardin para a interpretação. Os resultados destacaram a importância das inovações tecnológicas, como a cirurgia robótica transoral (TORS), e a necessidade de superar barreiras para sua adoção mais ampla. Foram abordadas as implicações do uso do status p16 em pacientes com carcinoma espinocelular de orofaringe (OPSCC) e a relevância da preservação da função nervosa em cirurgias de cabeça e pescoço. Além disso, o estudo salientou a necessidade de pesquisas futuras focadas na otimização de tratamentos e estratégias de reconstrução. Em conclusão, o estudo fornece insights valiosos para futuras pesquisas e inovações em cirurgias de cabeça e pescoço, evidenciando avanços significativos e desafios persistentes, e destacando a importância de abordagens holísticas e adaptativas na prática cirúrgica.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
LIMA, G. F.; NASCIMENTO JÚNIOR, P. L. .; SANTOS, S. R. dos; SILVA, M. da S. C.; XAVIER, P. B. AVANÇOS E DESAFIOS EM CIRURGIAS DE CABEÇA E PESCOÇO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Boletim de Conjuntura (BOCA), Boa Vista, v. 17, n. 50, p. 195–211, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.10674434. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/3347. Acesso em: 28 abr. 2024.
Seção
Artigos

Referências

AQUINO, L.S. et al. “Síndrome de Burnout: repercussões na saúde do profissional de enfermagem”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 6, n. 16, 2021.

BARDIN, L. Organização da análise: análise de conteúdo. São Paulo: Editora Edições, 2016.

BERANIA, I. et al. “Evaluating contralateral neck failure in patients with lateralized OPSCC treated with transoral robotic surgery and neck management based on pre-operative SPECT-CT lymphatic mapping”. Journal of Otolaryngology-Head and Neck Surgery, vol. 51, n. 1, 2022.

D'ANDRÉA, G. et al. “Como selecionar candidatos para reconstrução microvascular de cabeça e pescoço em idosos? Fatores preditivos de resultados pós-operatórios”. Oncologia Cirúrgica, vol. 34, 2020.

HALLER, T. J. et al. “Morbidade e mortalidade em 30 dias após cirurgia robótica transoral para carcinoma espinocelular de orofaringe associado ao papilomavírus humano (HPV): uma análise retrospectiva de dois estudos prospectivos de desescalonamento adjuvante (MC1273 e MC1675)”. Oncologia Oral, vol. 137, 2023.

HINTZE, J. M. et al. “Mortality risk in post-operative head and neck cancer patients during the SARS-Cov2 pandemic: early experiences”. European Archives of Oto-Rhino-Laryngology, vol. 278, 2021.

JBI - Joanna Briggs Institute. “Supporting Document for the Joanna Briggs Institute Levels of Evidence and Grades of Recommendation”. JBI [2014]. Disponível em: . Acesso em: 16/09/2023.

LINDEBORG, M. M. et al. “Fatores preditivos de tempo operatório prolongado em pacientes de cabeça e pescoço submetidos à reconstrução com retalho livre”. American Journal of Otolaryngology, vol. 2, 2020.

MANDAPATHIL, M.; MEYER, J. E. “Acceptance and adoption of transoral robotic surgery in Germany“. European Archives of Oto-Rhino-Laryngology, vol. 278, 2021.

MISTRY, R. et al. “Transoral robotic surgery for the benefit of patients with head and neck cancer of unknown primary: our experience at St George’s University Hospital, London”. The Annals of The Royal College of Surgeons of England, vol. 102, n. 6, 2020.

MOHTASHAMI, S. et al. “Thyroidectomy for Graves’ disease Predicts postoperative neck Hematoma and hypocalcemia: a North American cohort study”. Annals of Otology, Rhinology & Laryngology, vol. 131, n. 4, 2022.

NICHOLS, A. C. et al. “Randomized trial of radiotherapy versus transoral robotic surgery for oropharyngeal squamous cell carcinoma: long-term results of the ORATOR trial”. Journal of Clinical Oncology, vol. 40, n. 8, 2022.

OUZZANI, M. et al. “Rayyan—a web and mobile app for systematic reviews”. Systematic Reviews, vol. 5, 2016.

PAGE, M. J. “The PRISMA 2020 statement: an updated guideline for reporting systematic reviews”. The BMJ, vol. 371, 2021.

PEREIRA, R.P.G. “Enfermagem baseada na evidência: um desafio, uma oportunidade”. Acta Paulista de Enfermagem, vol. 20, 2016.

RIVA, G. et al. “Head and neck cancer surgery in COVID-19 pandemic in Northern Italy”. Oral Oncology, vol. 107, 2020.

RYGALSKI, C. J. et al. “Time to surgery and survival in head and neck câncer”. Annals of Surgical Oncology, vol. 28, 2021.

SANTOS, C. M. C. et al. “A estratégia PICO para a construção da pergunta de pesquisa e busca de evidências”. Revista latino-americana de enfermagem, vol. 15, 2007.

SELVI, O. et al. “Eficácia do escore simplificado preditivo de dificuldade de intubação e da altura tiromentoniana em cirurgias de cabeça e pescoço: estudo observacional”. Revista Brasileira de Anestesiologia, vol. 70, 2021.

SENHORAS, E. M. BNDES e a era de ouro da internacionalização empresarial brasileira (1999-2009). Boa Vista: Editora da UFRR, 2019.

SJÖSTRÖM, M. et al. “Mandibular resection in patients with head and neck cancer: acute and long-term complications after reconstruction”. Acta Oto-Laryngologica, vol. 142, n. 1, 2022.

TAM, S. et al. “Modelos de ajuste de risco em pacientes submetidos à cirurgia de cabeça e pescoço com reconstrução”. Oncologia Oral, vol. 111, 2020.

TOPF, M. C. et al. “Framework for prioritizing head and neck surgery during the COVID‐19 pandemic”. Head and Neck, vol. 42, n. 6, 2020.

URSI, E. S.; GAVÃO, C. M. “Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura”. Revista Latino-Americana de Enfermagem, vol. 14, 2006.

WON, J. et al. “Methodology in conventional head and neck reconstruction following robotic cancer surgery: A bridgehead robotic head and neck reconstruction”. Yonsei Medical Journal, vol. 63, n. 8, 2022.

WU, C. et al. “Does postoperative non-sedation improve outcomes for patients after head and neck cancer reconstruction?: A STROBE compliant study”. Medicine, vol. 99, n. 46, 2020.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)