ALTERAÇÕES VASCULARES EM PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE SEPSE: EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA E ASPECTOS DE SAÚDE PÚBLICA

Contenido principal del artículo

Daniel Pinheiro Callou do Nascimento
Alini Dantas Custódio
Onelha Vieira Andrade
Francisco Ranilson Alves Silva
Lívio Pereira de Macêdo

Resumen

Este artigo tem como tema principal as alterações vasculares de pacientes com sepse. O objetivo deste estudo é evidenciar o desenvolvimento das complicações cardiovasculares em pacientes com sepse. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura no período de junho a outubro de 2023, utilizando a base de dados PubMed via MEDLINE e o portal de periódicos CAPES, com acesso via CAFe. Os descritores, validados pelo DeCS/MeSH, nomeadamente "Doenças Vasculares", “Epidemiologia Clínica” e "Sepse", foram empregados na busca. Foram aplicados filtros para artigos completos e disponíveis, privilegiando documentos classificados como artigos científicos e publicados entre 2017 e 2023, sem restrições quanto ao idioma. A amostra da pesquisa compreende um total de 70 artigos, sendo selecionados criteriosamente 11 após a análise dos resumos. A sepse e suas consequências emergem como a principal causa de mortalidade entre pacientes gravemente enfermos. É consensual considerar a sepse como uma síndrome contínua que engloba diversos processos patológicos, tais como inflamação sistêmica, coagulopatia e distúrbio vascular sistêmico. A ocorrência de falência em um ou mais órgãos representa uma ameaça significativa à sobrevivência do paciente, sendo que a mortalidade relacionada à sepse é frequentemente associada à disfunção de múltiplos órgãos. Em conclusão, esta análise abrangente das alterações cardiovasculares em pacientes com sepse evidencia a complexidade dessas questões e destaca a necessidade imperativa de intervenções clínicas focadas na prevenção e gestão dessas complicações.

Detalles del artículo

Cómo citar
NASCIMENTO, D. P. C. do; CUSTÓDIO, A. D.; ANDRADE , O. V.; SILVA, F. R. A. .; MACÊDO , L. P. de . ALTERAÇÕES VASCULARES EM PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE SEPSE: EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA E ASPECTOS DE SAÚDE PÚBLICA. Boletín de Coyuntura (BOCA), Boa Vista, v. 16, n. 48, p. 164–179, 2023. DOI: 10.5281/zenodo.10313649. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/2780. Acesso em: 17 may. 2024.
Sección
Artículos

Citas

ANGRIMAN, F. et al. “Prevalent diabetes and long-term cardiovascular outcomes in adult sepsis survivors: a population-based cohort study”. Critical Care, vol. 27, n. 1, 2023.

AQUINO, L. S. et al. “Síndrome de Burnout: repercussões na saúde do profissional de Enfermagem”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 6, n. 16, 2021.

BARDIN, L. Organização da análise: análise de conteúdo. São Paulo: Editora Edições 70, 2016.

BARROS, L. L. S. et al. “Fatores de risco associados ao agravamento de sepse em pacientes em Unidade de Terapia Intensiva”. Cadernos Saúde Coletiva, vol. 24, 2016.

BHASKAR, S. et al. “Clot histopathology in ischemic stroke with infective endocarditis”. Canadian Journal of Neurological Sciences, vol. 46, n. 3, 2019.

BOEHME, A. K. et al. “Risk of acute stroke after hospitalization for sepsis: a case-crossover study”. Stroke, vol. 48, n. 3, 2017.

COCKRELL, R. C.; AN, G. “Examining the controllability of sepsis using genetic algorithms on an agent-based model of systemic inflammation”. PLoS Computational Biology, vol. 14, n. 2, 2018.

DESNOS, C. et al. “Desempenho prognóstico dos escores de risco GRACE e TIMI em pacientes gravemente enfermos com sepse e infarto do miocárdio concomitante”. Arquivos de Doenças Cardiovasculares, vol. 115, n. 6, 2022.

DESTRO, T. R. S. et al. “Early passive mobilization increases vascular reactivity response in critical patients with sepsis: a quasi-experimental study”. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, vol. 34, 2023.

HATTORI, Y. et al. “Vascular endotheliitis associated with infections: Its pathogenetic role and therapeutic implication”. Biochemical Pharmacology, vol. 197, 2022.

HSIEH, Y. et al. “Risk factors for myocardial infarction and stroke among sepsis survivors: a competing risks analysis”. Journal of Intensive Care Medicine, vol. 35, n. 1, 2020.

INDURUWA, I. et al. “Sepsis-driven atrial fibrillation and ischaemic stroke. Is there enough evidence to recommend anticoagulation?”. European Journal of Internal Medicine, v. 98, p. 32-36, 2022.

JBI - Joanna Briggs Institute. “The Joanna Briggs Institute. Supporting Document for the Joanna Briggs Institute Levels of Evidence and Grades of Recommendation”. JBI [2014]. Disponível em: . Acesso em: 16/09/2023.

LAI, C. et al. “Susceptible period for cardiovascular complications in patients recovering from sepsis”. Canadian Medical Association Journal, vol. 190, n. 36, 2018.

LANCIS, I. F. et al. “Factores de riesgo asociados con sepsis del acceso vascular de pacientes en hemodiálises”. Revista Habanera de Ciencias Médicas, vol. 17, n. 2, 2018.

LENG, Y. et al. “Sepsis as an independent risk factor in atrial fibrillation and cardioembolic stroke”. Frontiers in Endocrinology, vol. 14, 2023.

MALHEIRO, L. F. G. et al. “Reactive hyperemia correlates with the presence of sepsis and glycocalyx degradation in the intensive care unit: a prospective cohort study”. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, vol. 32, 2020.

MORENO, R. et al. “The Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) Score: has the time come for an update?”. Critical Care, vol. 27, n. 1, 2023.

OUZZANI, M. et al. “Rayyan-a web and mobile app for systematic reviews”. Systematic Reviews, vol. 5, 2016.

PAGE, M. et al. “The PRISMA 2020 statement: an updated guideline for reporting systematic reviews”. British Medical Journal, vol. 372, 2021.

PEREIRA, R. P. G. “Enfermagem baseada na evidência: um desafio, uma oportunidade”. Acta Paulista de Enfermagem, vol. 27, n. 5, 2016.

PIRES, H.F.M. et al. “Sepse em unidade de terapia intensiva em um hospital público: estudo da prevalência, critérios diagnósticos, fatores de risco e mortalidade”. Brazilian Journal of Development, vol. 6, n. 7, 2020.

SANTOS, A. M. et al. “Sepse em adultos na unidade de terapia intensiva: características clínicas/Sepsis in adult patients in the intensive care unit: clinical characteristics”. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo [2016]. Disponível em: . Acesso em: 14/08/2023.

SANTOS, C. M. C. et al. “A estratégia PICO para a construção da pergunta de pesquisa e busca de evidências”. Revista Latino-Americana de Enfermagem, vol. 15, 2007.

SEIBT, E. T. et al. “Incidência e características da Sepse em uma unidade de terapia intensiva de um hospital misto do Paraná”. Revista de Saúde Pública do Paraná, vol. 2, n. 2, 2019.

SENHORAS, E. M. BNDES e a era de ouro da internacionalização empresarial brasileira (1999-2009). Boa Vista: Editora da UFRR, 2019.

URSI, E. S.; GAVÃO, C. M. “Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura”. Revista Latino-Americana de Enfermagem, vol. 14, 2006.

VAN VALBURG, M. K. et al. “Long-term mortality among ICU patients with stroke compared with other critically ill patients”. Critical Care Medicine, vol. 48, n. 10, 2020.

ZAID, Y. et al. “Epidemiologic features and risk factors of sepsis in ischemic stroke patients admitted to intensive care: A prospective cohort study”. Journal of Clinical Neuroscience, vol. 69, 2019.