O MARCO LEGAL DAS STARTUPS E AS OPORTUNIDADES DE INOVAÇÃO NO ÂMBITO DO SANEAMENTO BÁSICO BRASIL
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
O artigo tem por objetivo delinear a relação existente entre startups, processo de inovação e saneamento básico no Brasil. Primeiramente, foi apresentado o panorama do atendimento dos serviços de saneamento básico no país, com a indicação do marco normativo e do eixo central na definição de programas, ações e estratégia de investimento, com uma avaliação dos resultados alcançados pela política pública então desenvolvida. Em seguida, estabeleceu-se a contextualização dos elementos basilares das startups e os modelos de promoção da inovação adotados pelas empresas estatais brasileiras, ao passo em que se apresentou as práticas e projetos voltados ao melhoramento do saneamento básico por meio da inovação e do sistema de contratação pública, os quais são apontados como ferramentas essenciais para a indução do desenvolvimento e expansão do serviço essencial que é o saneamento básico. Para a organização do estudo, adotou-se o método de pesquisa bibliográfica com a realização de levantamento na literatura científica, a partir da compilação de trabalhos publicados em revistas, livros especializados e em bases de dados científicas, o que foi realizado por meio de pesquisa descritiva e quantitativa visando descrever, analisar e verificar a relação entre as startups e as oportunidades de inovação, de maneira a investigar as causas e consequências do processo de inovação como indutor do desenvolvimento do saneamento nacional.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos autorais (c) .
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Referências
ALVES, M. R. et al. “Poor sanitation and transmission of COVID-19 in Brazil”. São Paulo Medical Journal, vol. 139, n. 1, 2021.
ANPEI - Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras. Sabesp comenta resultados de seus projetos de PD&I em cooperação com a FAPESP. São Paulo: ANPEI, 2016. Disponível em: . Acesso em: 22/02/2023.
ARAÚJO, F. C.; BERTUSSI, G. L. “Saneamento básico no Brasil: estrutura tarifária e regulação”. Planejamento e Políticas Públicas, n. 51, 2018.
BRASIL. Consulta Pública sobre proposta de Marco Legal de Startups e Empreendedorismo Inovador. Brasília: Planalto, 2019. Disponível em: . Acesso em: 10/02/2023.
BRASIL. Instrumentos das políticas e da gestão dos serviços públicos de saneamento básico. Brasília: Ministério das Cidades, 2009.
BRASIL. Lei n. 10.973, de 02 de dezembro de 2004. Brasília: Planalto, 2004. Disponível em: . Acesso em: 14/02/2023.
BRASIL. Portaria MCT n. 721, de 10 de outubro de 2012. Brasília: Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, 2012. Disponível em: . Acesso em: 10/03/2023.
BRASSCOM - Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais. Start Up. São Paulo: BRASSCOM, 2012.
CALLE, G. A. D.; SILVA, E. L. “Inovação no contexto da sociedade do conhecimento”. Textos de la Cibersociedad, n. 8, 2005.
CARVALHO, I. C. L.; KANISKI, A. L. “A sociedade do conhecimento e o acesso à informação: para que e para quem?”. Ciência da Informação, vol. 29, n. 3, 2000.
DEGENNARO, R.; DWYER, G. “Expected returns to stock investments by angel investors in groups”. European Financial Management, vol. 20, n. 4, 2014.
ETZKOWITZ, H.; ZHOU, C. “Hélice Tríplice: inovação e empreendedorismo universidade-indústria-governo”. Estudos Avançados, vol. 31, n. 90, 2017.
FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Sabesp cria área de pesquisa e inovação. São Paulo: FAPESP, 2010.
FERNANDES, P. W. V. “A Natureza Jurídica das Incubadoras e Aceleradoras e suas Relações Contratuais com as Start-ups”. Anais do XXV Congresso Nacional do CONPEDI. Curitiba: Fundação Boiteux, 2016.
FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos. Glossário: termos e conceitos. Rio de Janeiro: FINEP, 2023. Disponível em: <http://www.finep.gov.br>. Acesso em: 10/02/2023.
FONSECA, R. “Inovação tecnológica e o papel do governo”. Parcerias Estratégicas, n. 13, 2001.
GUEVARA, A. J. H. “Água potável e saneamento”. Portal PUC-SP [2019] Disponível em: . Acesso em: 12/02/2023.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa nacional de saneamento básico 2017: abastecimento de água e esgotamento sanitário. Rio de Janeiro: IBGE, 2020.
INSTITUTO TRATA BRASIL. Benefícios Econômicos e Sociais da Expansão do Saneamento no Brasil. São Paulo: Instituto Trata Brasil, 2022.
JUNTOS PELA ÁGUA. “Projeto que automatiza detecção de perdas de água ganha prêmio”. Juntos pela Água [2017]. Disponível em: . Acesso em: 14/02/2023.
MARTINS, F. P. et. al. “Linkages between sanitation and the sustainable development goals: A case study of Brazil”. Sustainable Development, vol. 29, n. 2, 2021.
MIRANDA, C. L.; FERREIRA JUNIOR, A. C. S.; COSTA, E. M. S. Análise do marco legal das startups à luz das raízes histórico e culturais da inovação no Brasil. Anais do XII Colóquio Organizações, Desenvolvimento e Sustentabilidade. Belém: UNAMA, 2021.
NYBO, E. F. “As startups e a ascensão de uma nova matéria no Direito”. CONJUR [2017]. Disponível em: . Acesso em: 12/02/2023.
OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Manual de Oslo: Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. Paris: OCDE, 2005.
OLIVEIRA, M. “Nas águas da inovação: Sabesp cria núcleo de tecnologia e faz parcerias para desenvolver novos produtos e sistemas”. Revista Pesquisa Fapesp, n. 216, 2014.
OLIVEIRA, R. M. R. Contratação de startup em empresa pública (Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Governança de TI). Brasília: UNICEUB, 2019.
OMS - Organização Mundial da Saúde. Investing in Water and Sanitation: Increasing Access, Reducing Inequalities. Genebra: OMS, 2014.
RIBEIRO, P. C. C.; BORGES, L. “Análise dos impactos gerados por um investimento anjo via indicadores de competitividade em uma startup brasileira do setor de educação”. Anais do XII Congresso Nacional de Excelência em Gestão. Rio de Janeiro: CNEG, 2016.
SAN MARTIN, M. C. S. M.; SAN MARTIN, M. C. “Covid-19 e águas contaminadas no município do Rio Grande (RS)”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 8, n. 23, 2021.
SENHORAS, E. M. “COVID-19 e os padrões das relações nacionais e internacionais”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 3, n. 7, 2020.
SILVA, E. R. P. Manual Incubação de empresas: Conceitos, Metodologias e Práticas. Goiânia: Editora Kelps, 2016.
SILVA, R. L. “LC 155/16 e o investidor-anjo nas micros e pequenas empresas”. Migalhas [2016]. Disponível em: . Acesso em: 20/02/2023.
SILVA, R. R. et. al. “Coronavirus disease and basic sanitation: too early to be worried?” Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, vol. 53, 2020.
SILVA, W. C; RANGEL, T. L. V. “Injustiça hídrica e vulnerabilidade social: a pandemia da covid-19 no âmbito das comunidades mais vulneráveis -a dignidade em vertigem. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 09, n. 26, 2022.
SOUSA, W. F. R. Ampliando a cultura empreendedora e a inovação corporativa: o programa Prêmio Empreendedor Sabesp (Dissertação de Mestrado Profissional em Administração do Desenvolvimento de Negócios). São Paulo: Mackenzie, 2020.
UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais. “Startup da UFMG vence competição nacional de projetos de saneamento básico”. Agência de Notícias da UFMG [2017]. Disponível em: . Acesso em: 14/02/2023.
VALENTE, L. P. “Investidor anjo: análise do regime jurídico empresarial e tributário”. Revista Tributária e de Finanças Públicas, v. 140, ano 27, 2019.
VENDITTI, M. V. et al. “As atividades inovativas no setor de saneamento básico brasileiro”. Anais do VI Simpósio Internacional de Gestão de Projetos, Inovação e Sustentabilidade. São Paulo: UNINOVE, 2017.
VILHA, A. M. et. at. “Gestão do conhecimento em aceleradoras de startups: estudo de processos, práticas e ferramentas de tecnologia da informação utilizadas no Brasil”. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, vol. 18, n. 3, 2022.
ZORZETO, T. R. “Startups: inovações no empreendedorismo e no direito”. Revista Juris UniToledo, vol. 7, n. 1, 2022.