DO RACISMO CIENTÍFICO AO RACISMO SOCIAL: O CONCEITO DE “RAÇA” NAS RELAÇÕES HUMANAS

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Otavio Henrique Ferreira da Silva
Ana Cristina Juvenal da Cruz
Christian Muleka Mwewa
José Eustáquio de Brito

Resumo

O presente ensaio teórico objetiva problematizar brevemente dois dos discursos de sustentação do racismo que reverberam na discriminação social a partir da cor da pele no Brasil: o das acepções científica e da base social que permeiam nossas relações sociais. O método onto-epistemológico adotado teve como base estudos do campo das relações étnico-raciais, com enfoque para as questões da raça e racismo. Tal exercício nos leva a discutir os pressupostos do projeto que estrutura, tal lógica, pelos usos do termo “raça” na sua contra face, como instrumento para o debate acerca das relações humanas, uma vez que é por meio delas que pessoas são vitimadas socialmente. Argumentamos que é preciso investir na humanização das vítimas dos racismos para que se possa instaurar a humanidade nos seres humanos. As ações inumanas dos racistas encontram ecos em sujeitos cuja humanidade é negada mediante a cor da pele.

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Como Citar
SILVA, O. H. F. da; CRUZ, A. C. J. da .; MWEWA, C. M.; BRITO, J. E. de. DO RACISMO CIENTÍFICO AO RACISMO SOCIAL: O CONCEITO DE “RAÇA” NAS RELAÇÕES HUMANAS. Boletim de Conjuntura (BOCA), Boa Vista, v. 14, n. 40, p. 410–428, 2023. DOI: 10.5281/zenodo.7866929. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/1230. Acesso em: 23 nov. 2024.
Seção
Ensaios

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