O PREPARO E EMPREGO MILITAR NA CRISE MIGRATÓRIA VENEZUELANA NO BRASIL
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Resumen
Desde 2016, la crisis social, económica y política en Venezuela ha obligado a más de 7 millones de venezolanos a abandonar sus hogares en busca de otros destinos. En 2018, debido al empeoramiento cada vez mayor de las condiciones en la frontera norte del país, Brasil estableció la Operación Acolhida, cuyo objetivo es ofrecer refugio a inmigrantes y refugiados venezolanos. El uso de personal militar en Acolhida pronto generó críticas, como "militarización" y "securitización" de la agenda migratoria de Brasil. Este artículo tiene como objetivo analizar el papel de las Fuerzas Armadas en la respuesta a la crisis migratoria venezolana a través de la preparación militar y el empleo en el ámbito de Acolhida. La pregunta que orienta este artículo es: ¿La preparación del personal militar brasileño es adecuada para capacitarlo para atender a personas en situación de extrema vulnerabilidad en contextos de movilidad? El artículo sigue un enfoque descriptivo, cualitativo y exploratorio, utilizando como recolección de datos entrevistas a actores claves en la preparación y el empleo, así como análisis documental y bibliográfico. Los datos se analizaron utilizando un software de análisis cualitativo como Nvivo y se resaltaron en el texto a través de entrevistas y citas. La investigación identifica la necesidad de mejorar los tiempos de preparación para reducir la sensación de militarización. Además, también identifica aspectos cualitativos como la necesidad de una mejor formación en idioma español, conocimiento de la realidad local además de una mayor participación de los actores civiles en la preparación, con el objetivo de ubicar a los militares en un ambiente interagencial y plural.
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