O DISCURSO NEGACIONISTA NO DESGOVERNO BOLSONARO COMO “INFLUENCIADOR” DA MORTALIDADE PELA COVID-19: UM PARALELO ENTRE A BIOPOLÍTICA E A NECROPOLÍTICA
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Resumen
O tema central deste estudo reside na análise do impacto dos discursos negacionistas do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro sobre os alarmantes índices de mortalidade relacionados à COVID-19 no Brasil. Essa abordagem conduz a uma reflexão sobre a política da morte, em contraste com a filosofia do biopoder, que busca promover o bem-estar e a vida. Diante disso, este artigo tem como propósito analisar os discursos e práticas de Bolsonaro, sobre a pandemia da COVID-19 e seus desdobramentos no comportamento da população e nos casos de óbitos tiveram um papel influente nos expressivos incrementos das fatalidades durante o intervalo de 2020 a 2021. O presente estudo adotou como método científico a Análise do discurso, abordando essa prática a partir dos conceitos de Foucault; o trabalho também contou com o método da cartográfica (discursos coletados a partir de uma coletânea do Jornal PODER360), combinando abordagens quantitativas (contagem de óbitos coletados do Painel Coronavírus, com ênfase na média móvel dos casos definidas por lacunas de tempo entre os discursos) e qualitativas (a partir do diálogo com outros teóricos). O recorte temporal do corpus se estende do primeiro semestre de 2020 até o segundo semestre de 2021, proporcionando uma visão abrangente das interações entre os discursos presidenciais e os desdobramentos da pandemia. Como resultados e desfecho da presente pesquisa, conseguimos a partir do referencial teórico e dos diálogos com outros teóricos, o discurso negacionista proferido pelo ex-Presidente Bolsonaro, com sua política de morte ou deixar morrer, desempenhou um papel crucial como uma variante influenciadora no expressivo quantitativo de mortes durante a pandemia da COVID-19 no Brasil.
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