DIGITAL JUSTICE AND CYBER WARFARE: WOULD A CRACKER ATTACK ON THE BRAZILIAN JUDICIARY AUTHORIZE THE USE OF MILITARY FORCE IN SELF-DEFENSE?

Main Article Content

José Paes de Santana
Roberto Luis Luchi Demo

Abstract

This article will discuss the treatment that may be given by Brazil, in the event of an attack caused by crackers, which may be attributed to another State, and which neutralizes the functioning of the cybernetic infrastructure of the Brazilian Judiciary. This article will use the methodology of bibliographic research, carried out through a literature review in specialized articles on scientific platforms and books on the subject, raising conceptual and doctrinal aspects, especially focused on information technologies, as well as doctrinal concepts of Law Public International. Throughout the development of this work, we will also seek to analyze legal data and sources of law that answer the question of the research problem, on the justification or not of the use of military force, in response to this type of attack on the Brazilian Judiciary. We hope, by discussing this research question, that we will raise data both of academic importance and of importance for strengthening mutual respect between subjects of International Law, in the protection of their cybernetic infrastructure dedicated to State issues.

Article Details

How to Cite
SANTANA, J. P. de; DEMO, R. L. L. . DIGITAL JUSTICE AND CYBER WARFARE: WOULD A CRACKER ATTACK ON THE BRAZILIAN JUDICIARY AUTHORIZE THE USE OF MILITARY FORCE IN SELF-DEFENSE?. Conjuncture Bulletin (BOCA), Boa Vista, v. 13, n. 39, p. 43–56, 2023. DOI: 10.5281/zenodo.7699102. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/952. Acesso em: 19 may. 2024.
Section
Essays

References

ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Editora Pioneira, 1998.

BARBOSA, M. S. “A guerra cibernética no ambiente marítimo”. Revista Marítima Brasileira, n. 138, 2018.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Planalto, 1988. Disponível em: . Acesso em: 10/12/2022.

BRASIL. Decreto n. 7.030, de 14 de dezembro de 2009. Brasília: Planalto, 2009. Disponível em: . Acesso em: 10/12/2022.

BRASIL. Decreto n. 8.793, de 29 de junho de 2016. Brasília: Planalto, 2016. Disponível em: . Acesso em: 10/12/2022.

BRASIL. Decreto n. 9.819, de 3 de junho de 2019. Brasília: Planalto, 2019. Disponível em: . Acesso em: 10/12/2022.

BRASIL. Decreto n. 19.841. de 22 de outubro de 1945. Rio de Janeiro: Congresso Nacional, 1945. Disponível em: . Acesso em: 10/12/2022.

BRASIL. Justiça em números. Brasília: Conselho Nacional de Justiça, 2021. Disponível em: . Acesso em: 10/12/2022.

BRASIL. Justiça em números. Brasília: Conselho Nacional de Justiça, 2022. Disponível em: . Acesso em: 10/12/2022

BRASIL. Lei n. 7.783, de 28 de junho de 1989. Brasília: Planalto, 1989. Disponível em: . Acesso em: 10/12/2022.

BRASIL. Lei n. 13.844, de 18 de junho de 2019. Brasília: Planalto, 2019. Disponível em: . Acesso em: 10/12/2022.

BRASIL. Portaria GSIPR n. 2, de 8 de fevereiro de 2008. Brasília: Planalto, 2008. Disponível em: . Acesso em: 10/12/2022.

CASTRO, G.; CHAMON, V. Microsoft Press: Dicionário de Informática. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1998.

CRETELLA NETO, J. Direito Internacional Público. São Paulo: Editora Letz, 2019

Diário De Notícias. “Nato promete a Rússia resposta firme e unida em caso de ataque a infraestrutura”. Diário de Notícias [2022]. Disponível em: . Acesso em: 30/01/2023.

FERNANDES, A. C. S. “Sujeitos de Direito Internacional Público: um processo evolutivo de reconhecimento”. Revista Jurídica Direito e Paz, n. 1, 2021.

FERNANDES, C. “O conceito de Guerra de Clausewitz”. Brasil Escola [2022]. Disponível em: . Acesso em: 19/01/2023.

MAZZUOLI, V. O. Curso de Direito Internacional Público. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016.

MAZZUOLI, V. O. Curso de Direito Internacional Público. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009.

MOTEFF, J. et al. “Critical Infrastructures: what makes na infrastructure critical?” Defense Technical Information Center [2003]. Disponível em: . Acesso em: 24 fev. 2023

OLIVEIRA, N. F. “Acesso ao Poder Judiciário na era digital: uma abordagem sobre o impacto da tecnologia para pessoas que vivem na pobreza”. Revista de Política Judiciária, Gestão e Administração da Justiça, vol. 7, n. 2, 2021.

OUYANG, M. “Review on modeling and simulation of interdependent critical infrastructure systems”. Reliability Engineering and System Safety, vol. 121, 2014.

PINTO, D. J. A.; GRASSI, J. M. “Guerra cibernética, ameaças às infraestruturas críticas e a defesa cibernética do Brasil”. Revista Brasileira de Estudos de Defesa, vol. 7, n. 2, 2020.

ROCHA, P. C. C. A Relação entre a Gestão De Riscos Integrada em uma Organização com Infraestrutura Crítica e as Questões de Defesa Nacional (Trabalho de Conclusão de Curso em Altos Estudos em Defesa). Brasília: ESG, 2019.

SILVA, H. A. G. E. N.; CASELLA, P. B. Manual de Direto Internacional Público. São Paulo: Editora Saraiva, 2012.

SOL, G. “Ciberataques às infraestruturas críticas de um país e suas consequências”. Welivesecurityby Eset [2022]. Disponível em: . Acesso em 28 nov. 2022.

SUZUKI, S. “A guerra cibernética paralela entre Rússia e Ucrânia”. BBC News Brasil [2022]. Disponível em: . Acesso em 14/01/2023.

VITTE, A. C.; MORAES, B. M. “A Ucrânia e o Pivot Geográfico De Halford Mackinder: permanências e metamorfoses de um conceito a partir da geografia física”. In: SENHORAS, E. M. (org.). Ucrânia sob Fogo Cruzado: a geohistória de uma guerra. Boa Vista: Editora IOLE, 2022.