INEQUALITIES IN ACCESS TO BASIC SANITATION BETWEEN URBAN AND RURAL AREAS IN ARCOVERDE (PE), BRAZIL
Main Article Content
Abstract
This article analyzes inequalities in access to basic sanitation services between urban and rural areas of the municipality of Arcoverde, Pernambuco, focusing on water supply, sewage disposal, and solid waste management. The research adopts a quantitative, descriptive, and exploratory approach. The method consisted of a comparative analysis of rural and urban households, using data collection procedures through secondary sources, including the IBGE Demographic Census (2010), information from the Municipal Basic Sanitation Plan (PMSB), and records from the National Sanitation Information System (SNIS). The data were processed and analyzed quantitatively, with percentage calculations, category comparisons, and identification of coverage and precariousness patterns. The data profile included exclusively official secondary data regarding water supply, sewage disposal, and solid waste collection, excluding primary data collected directly in the field. The results show that only 15.9% of rural households have access to the water supply network, compared to 94% in urban areas. Regarding sewage, only 5.3% of rural households are connected to the sewage network, with rudimentary septic tanks or a complete lack of solutions. Regarding solid waste disposal, 72.9% of rural households burn or bury their garbage, in contrast to 96.5% of urban coverage. The analysis highlights persistent territorial inequalities and the predominance of a management model focused on urban areas, where population dispersion and water scarcity exacerbate problems. The study's results confirm the existence of profound disparities between urban and rural areas in Arcoverde, reflected in unequal access to basic sanitation services, and highlight the need to consider these differences in future health analyses and planning.
Article Details

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c). Conjuncture Bulletin (BOCA)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
References
ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. A prestação regionalizada e a gestão associada dos serviços públicos de saneamento e a Lei nº 14.026/2020. Belo Horizonte: ABES, 2021. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
ALMEIDA, R. C. et al. “Impactos da queima de resíduos sólidos na saúde respiratória de comunidades rurais do Nordeste brasileiro”. Ciência e Saúde Coletiva, vol. 28, n. 5, 2023.
ALVES, A. C. “Reforma do Estado e políticas públicas de saneamento no Brasil”. Revista do Serviço Público, vol. 49, n. 1, 1998.
ARAÚJO, C. L. M. “A remoção das barreiras ao investimento privado em saneamento: oportunidades e desafios da Lei nº 14.026/2020. In: BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Conselho Administrativo de Defesa Econômica”. BRASIL. Em defesa da concorrência e Direito Econômico: estudos de caso. Brasília: CADE, 2021.
ARAÚJO, S. C. et al. “Espacialização dos serviços básicos de saneamento na zona rural do município de Pombal/PB”. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento sustentável, vol. 11, n. 3, 2016.
ARCOVERDE. Lei Complementar n. 06, de 18 de dezembro de 2020. Arcoverde: Prefeitura Municipal, 2020. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
ARRETCHE, M. T. S. “Desarticulação do BNH e Autonomização da política habitacional”. In: AFFONSO, R, B. A. Federalismo no Brasil. São Paulo: Fundap, 1996.
ARRETCHE, M. T. S. “Federalismo e Políticas Sociais No Brasil: problemas de coordenação e autonomia”. São Paulo Em Perspectiva, vol. 18, n. 2, 2004.
AZEVEDO, P. K. et al. “Heavy metal contamination from waste burning in rural India: A case study”. Environmental Pollution, vol. 291, 2021.
BAIN, R. E. S. et al. “Burden of disease attributable to unsafe drinking water, sanitation, and hygiene in domestic settings: a global analysis for selected adverse health outcomes”. Lancet, v. 401, n. 10393, 2023.
BANCO MUNDIAL. Relatório de Investimentos em Saneamento Rural no Brasil. Washington: World Bank, 2023. Disponível em: . Acesso em: 08/09/2025
BARRETO, M. L. et al. “Impacto do saneamento rural na saúde infantil: evidências do Nordeste brasileiro”. Revista de Saúde Pública, vol. 57, 2023.
BDE – Base de Dados do Estado de Pernambuco. Perfil municipal: Arcoverde. Recife: BDE, 2017. Disponível em: www.bde.pe.gov.br>. Acesso em: 08/09/2025
BRASIL. 25º Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos – 2019. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Regional, 2020. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
BRASIL. Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos – 2022. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Regional, 2022. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
BRASIL. Diagnóstico Temático - Manejo de Resíduos Sólidos 2023. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Regional, 2023. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
BRASIL. Lei n. 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Brasília: Planalto, 2007. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
BRASIL. Lei n. 14.026, de 15 de julho de 2020. Brasília: Planalto, 2020. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
BRASIL. Panorama do saneamento básico 2020. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Regional, 2021. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
BRASIL. Panorama do saneamento básico 2023. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Regional, 2024. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
BRASIL. Saneamento rural: diretrizes técnicas. Brasília: FUNASA, 2015. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025
BRASIL. Plano Nacional de Saneamento Básico. Brasília: Ministério das Cidades, 2013. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
BRASIL. Guia de saneamento para populações rurais e tradicionais. Brasília: Ministério da Saúde, 2021. Brasília: Planalto, 2007. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
BRASIL. Manual de saneamento. Brasília: FUNASA, 2014. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025
BRASIL. Parecer sobre o PL 5.296/2005 - Política Nacional de Saneamento. Brasília: Ministério das Cidades, 2005. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
CAVALCANTE, R. B. et al. “Impactos ambientais da disposição inadequada de resíduos sólidos em comunidades rurais do Nordeste brasileiro”. Engenharia Sanitária e Ambiental, vol. 26, n. 4, 2021.
CAVALCANTE, R. B. et al. “Saneamento rural no semiárido cearense: diagnóstico da cobertura e impactos na qualidade da água”. Revista Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, vol. 25, n. 3, 2020.
CAVINATTO, V. M. Saneamento Básico fonte de saúde e bem-estar. São Paulo: Editora Moderna, 2004.
CIRQUEIRA JÚNIOR, H. et al. “Saúde em comunidade quilombola: caracterização ambiental e ocorrência de enteroparasitoses”. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, vol. 13, n. 2, 2015.
COMISSÃO EUROPEIA. Plano de Ação para a Economia Circular: Relatório de Implementação. Bruxelas: Comissão Europeia, 2023. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
COMPESA – Companhia Pernambucana de Saneamento. Diagnóstico Temático Serviços de Água e Esgoto - 2022. Recife: COMPESA, 2023. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
DAROLT, M. R. “Gestão de resíduos sólidos na agricultura familiar: desafios e soluções”. Revista Brasileira de Agroecologia, vol. 13, n. 2, 2018.
EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Tecnologias sociais para saneamento rural: biodigestores na região do semiárido. Brasília: Embrapa, 2022. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
ESREY, S. A. et al. “Effects of improved water supply and sanitation on ascariasis, diarrhoea, dracunculiasis, hookworm infection, schistosomiasis, and trachoma”. Bulletin of the World Health Organization, vol. 69, n. 5, 1991.
FURTADO, C. Evolução recente e desafios para o futuro. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2008.
GÓMEZ-LUNA, E. et al. “Gestión de residuos en zonas rurales de México”. Journal of Cleaner Production, vol. 412, 2023.
GOVERNO DO CEARÁ. Programa Lixo Zero no Sertão: Relatório de Resultados. Fortaleza: SEMA, 2023. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025
HUTTON, G.; CHASE, C. “Water supply, sanitation, and hygiene”. In: MOCK, C. N. et al. (eds.). Disease Control Priorities: Injury Prevention and Environmental Health. Washington: World Bank, 2021. Disponível em: . Acesso em: 2/10/2025.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável. Brasília: IBGE, 2018. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Panorama: Arcoverde. Brasília: IBGE, 2010. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa nacional por amostra de domicílios – PNAD: Indicadores Sociais. Brasília: IBGE, 2016. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB): 2019. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
INSTITUTO TRATA BRASIL. Manual do Saneamento básico: Entendendo o saneamento básico ambiental no Brasil e sua importância socioeconômica. São Paulo: Instituto Trata Brasil, 2012. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025
KUMAR, S. et al. “Water insecurity in rural India: A systemic review”. Journal of Environmental Management, vol. 291, 2021.
LANDAU, E. C.; MOURA, L. Variação geográfica do saneamento básico no Brasil em 2010: domicílios urbanos e rurais. Brasília: Embrapa, 2016.
LEE, E. J.; SCHWAB, K. J. “Deficiencies in drinking water distribution systems in developing countries”. Journal Water Health, vol. 3, 2017.
LIMA, A. R. Política pública de saneamento básico: Uma análise do orçamento do Governo Federal de 2015 a 2019 (Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Avaliação de Políticas Públicas). Brasília: Escola Superior do Tribunal de Contas da União, 2020.
MARINHO A. C. S. M.; PONTES A. N.; BICHARA C. N. C. “Saúde ambiental e doenças diarreicas: indicadores socioeconômicos, ambientais e sanitários em um município amazônico”. Research, Society and Development, vol. 9, n. 9, 2020.
MARTINS, R. C. et al. “Eficiência social da cooperativa Sicredi Centro-Sul MS: uma abordagem determinista de fronteira e índice de Malmquist”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 22, n. 65, 2025.
MINIBRIX SOUTH AFRICA. Mobile sanitation solutions for rural areas: Technical specifications 2023. Cidade do Cabo: MiniBrix, 2023. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
MWANGI, J. K. et al. “Community-based waste management in rural Kenya: Case studies from Kitui County”. Waste Management, vol. 175, 2024.
NASCIMENTO, L. F. et al. “Contaminação por metais pesados em solos de áreas rurais do semiárido brasileiro”. Química Nova, vol. 46, n. 5, 2023.
OLANREWAJU, A. O. et al. “Rural waste management practices in developing countries: A case study of Nigeria”. Science of the Total Environment, vol. 858, 2023.
OLIVEIRA, J. S. C. et al. “Soluções individuais de abastecimento de água para consumo humano: questão para vigilância em saúde ambiental”. Caderneta Saúde Coletiva, vol. 25, 2017.
OLIVEIRA, L. L. et al. “O saneamento ambiental inadequado e sua correlação com hospitalizações”. Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, vol. 9, 2018.
OLIVEIRA, L. M. O novo marco legal do saneamento: avanços, retrocessos e limitações. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 2020.
OMS – Organização Mundial da Saúde. Guías para la calidad del agua potable: recomendaciones. Genebra: OMS, 2006. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025
PAIVA, R. F. P. S. “Internações por Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI) e o Acesso ao Saneamento Ambiental em Municípios do Sul Fluminense, 2010-2017”. Revista Ambiente e Água, vol. 15, n. 4, 2020.
PEREIRA, R. C. S. O. “Saúde e Ambiente: a água para o consumo humano em assentamentos rurais”. Revista Saúde e Sociedade, vol. 25, n. 2, 2016.
PEREIRA, T. S. et al. “Contaminação microbiológica de aquíferos em áreas rurais do Maranhão”. Engenharia Sanitária e Ambiental, vol. 27, n. 3, 2022.
PORTO NETO, B. Parecer para o Ministério das Cidades acerca do Projeto de Lei 5.296/2005: Diretrizes para os serviços públicos de saneamento básico e Política Nacional de Saneamento Básico (PNS), São Paulo: Ministério das Cidades, 2005.
RAGAZZO. Regulação jurídica, racionalidade econômica e saneamento básico. São Paulo: Editora Renovar, 2011.
ROSSETTO, A. M.; LERÍPIO, A. A. “Desafios na elaboração de planos municipais de saneamento básico”. Revista DAE, n. 194, 2012.
SAKER, J. P. P. Saneamento básico e desenvolvimento: impactos socioeconômicos. São Paulo: Editora da USP, 2007.
SCLAR, G. et al. “The global burden of sanitation-related diseases: a systematic review and meta-analysis”. The Lancet Global Health, vol. 10, n. 1, 2022.
SHARMA, V. et al. “Air pollution from waste burning in rural India”. Science of the Total Environment, vol. 807, 2022.
SILVA, M. S. F. et al. “Incidência da Dengue em ambiente costeiro: uma análise do bairro Cidade Nova em Aracajú a partir dos condicionantes socioambientais”. Anais do I Congresso Nacional de Geografia Física. Campinas: Unicamp, 2017.
SILVA, R. C. P. et al. “Setorização de rotas de coleta de resíduos sólidos domiciliares por técnicas multivariadas: estudo de caso da cidade do Recife”. Engenharia Sanitária Ambiental, vol. 25, n. 6, 2020.
SOUZA, F. S. “O saneamento básico na história da humanidade”. Revista de História da Engenharia, vol. 12, n. 2, 2009.
SPEICH, B. et al. “Sanitation-related diseases in rural Ethiopia: a comparative analysis of cholera incidence”. Tropical Medicine and International Health, vol. 25, n. 3, 2020.
UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância. Progress on Household Drinking Water, Sanitation and Hygiene 2000-2022: Special Focus on Rural Sanitation. Nova York: UNICEF, 2022. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025
VANZELLA, R. D. F.; BORGES, J. S. A. “Notas sobre a Prestação Regionaliza dos Serviços Públicos de Saneamento Básico”. In.: POZZO, A. N. O Novo Marco Regulatório do Saneamento Básico. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2020.
VILHENA, A. Lixo municipal: Manual de Gerenciamento integrado. São Paulo: CEMPRE, 2018.
WASTELESS INDIA. Annual Report 2021: Empowering rural women through waste management. Nova Delhi: WasteLess India, 2021.
WHO – World Health Organization. Water, sanitation, hygiene and health: a primer for health professionals. Geneva: WHO, 2019. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
WHO – World Health Organization. Global progress report on WASH in health care facilities: fundamentals first. Genebra: WHO, 2023. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.
WORLD BANK. Swachh Bharat Mission (Grameen) - Assessment Report 2022. Washington: World Bank Group, 2022. Disponível em: . Acesso em: 09/09/2025.