JEAN-JACQUES ROUSSEAU: FROM THE DENIAL OF CLASS THEATER TO THE ACCEPTANCE OF THE PUBLIC PARTY
Main Article Content
Abstract
The discussion about the establishment of a theater company in Geneva in the 18th century is an important topic for modern and contemporary philosophy, especially due to its relationship with culture and art. This study aims to analyze the reasons and arguments that led the philosopher Jean-Jacques Rousseau to defend the Republic of Geneva from the harmful effects of theater and to consent to public festivals, claiming that they could foster civic sentiment among citizens. Methodologically, the research is configured as an empirical study of a descriptive nature, adopting the theoretical-deductive method and the bibliographic review procedure for data collection. For the analysis and interpretation of these data, a qualitative approach was used, employing the hermeneutic method, with the aim of extracting meanings, relationships and contexts present in the texts researched. Inspired by the theoretical contributions of Fairclough and van Dijk, the study carried out a critical examination of the works of Jean-Jacques Rousseau, with emphasis on texts such as the Letter to d’Alembert on Spectacles, as well as on commentaries by contemporary authors. The research resulted in the definition of the proposal for civic festivals defended by Rousseau, inserted in contemporary times, rescuing human relations, without the excessive luxuries of a theatrical spectacle. It is concluded that the implementation of some spectacles may trigger a taste for exaggerated luxury, thus opting for civic festivals, where the citizen is one, free and sealing the union so necessary in society.
Article Details

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c). Conjuncture Bulletin (BOCA)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
References
ALVES, V. F. C. “A festa popular na república sob a perspectiva de Jean-Jacques Rousseau”. Problemata: Revista Internacional de Filosofia, vol. 9, n. 4, 2022.
ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1999.
AUERBACH, E. Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo: Editora Perspectiva, 2004.
BERNARDI, B. La fabrique des concepts: recherches sur l’invention conceptuelle chez Rousseau. Paris: Honoré Champion, 2006
BONDS, M. E. Theatricality, Public Space, Music and Language in Rousseau. Washington: International Focusing Institute, 2024.
CARLSON, M. “A França setecentista”. In: CARLSON, M. et al. Teorias do teatro: estudo histórico-crítico dos gregos à atualidade. São Paulo: Editora UNESP, 1997.
CASSIRER, E. A filosofia do Iluminismo. Campinas: Editora da UNICAMP, 1992.
D’ALEMBERT, J. “Genebra”. In: ROUSSEAU, J. Carta a d’Alembert sobre os espetáculos. Campinas: Editora da UNICAMP, 1993.
DESS, C. “Notas sobre o conceito de representatividade”. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, vol. 1, n. 43, 2022.
DIDEROT, D. Discurso sobre a poesia dramática. São Paulo: Editora Brasiliense. 1986
DIDEROT, D.; D’ALEMBERT, J. Enciclopédia ou Dicionário raciocinado das ciências, das artes e dos ofícios. São Paulo: Editora da UNESP, 2015.
FAÇANHA, L. S. “O diagnóstico do “declínio do progresso” no século XVIII a partir da iluminação de Rousseau”. Ciências Humanas Em Revista, vol. 5, 2007.
FAÇANHA, L. S. “Teatro, um quadro das paixões humanas: crítica ao etnocentrismo, corrupção dos gostos e degeneração dos costumes em Rousseau”. Revista Dois Pontos, vol. 6, n.1, 2019.
FAÇANHA, L. S. Poética e estética em Rousseau: corrupção do gosto, degeneração e mímesis das paixões (Tese de Doutorado em Filosofia). São Paulo: PUCSP, 2010.
FAÇANHA, L. S.; SILVA, A. C. B. “A essência e a representação: uma análise acerca da crítica da imitação teatral em Rousseau”. Revista Ipseitas, vol. 5, n. 1, 2019.
FORTES, L. R. S. Dos jogos de teatro no pensamento pedagógico e político de Rousseau. São Paulo: Editora Discurso, 1979.
FORTES, L. R. S. Rousseau, o teatro, a festa e Narciso. São Paulo: Editora Polis, 1988.
FREITAS, J. Política e festa popular em Rousseau: a recusa da representação. São Paulo: Editora da USP, 2003.
GODOY, I. F. “Ensaios sobre elementos de filosofia de Jean Le Rond d’Alembert”. Revista Paideia do Colégio Estadual do Paraná, n. 15, 2023.
GUERRIER, G. Promenade avec Jean-Jacques Rousseau. Genebra: Fundation Christiane e Jean Hennberger, 2023.
HABERMAS, J. Mudança estrutural da esfera pública: investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro, 1984.
HALLIWELL, S. The aesthetics of mimesis: ancient texts and modern problems. Princeton: Princeton University Press, 1998.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Editora Atlas, 2003.
MATOS, F. “Introdução, teatro e amor-próprio”. In. ROUSSEAU, J. J. Carta à d’Alembert sobre os espetáculos. Campinas: Editora da UNICAMP, 1993.
MATOS, F. O filósofo e o comediante: ensaio sobre literatura e filosofia na ilustração. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2008.
NUSSBAUM, M. The fragility of goodness: luck and ethics in Greek tragedy and philosophy. Cambridge: Cambridge University Press, 1992.
PAIVA, W. A. “Festa popular e educação: um estudo de casos sob as reflexões de Rousseau”. Linhas Críticas, vol. 11, n. 21, 2022.
PEDADA, K. “Deductive Reasoning in Research: A Structured Approach”. ResearchGate [2024]. Disponível em:. Acesso em: 10/04/2025.
PISSARRA, M. C. P. “Rousseau, a festa coletiva e o Teatro”. Arte Filosofia - Revista do Programa de Pós-graduação em Filosofia da UFOP, n. 24, 2018.
PORTICH, A. “O Espectador como Narciso, o Teatro como Espelho: Considerações sobre as Peças' Amor no Espelho', de Giovan Battista Andreini, e 'Narciso', de Jean-Jacques Rousseau”. Literatura e Sociedade, vol. 15, 2012.
PRADO JÚNIOR, B. A retórica de Rousseau e outros ensaios. São Paulo: Editora Cosac Naify, 2008.
ROUANET, S. P. “Dilemas da moral iluminista”. In: NOVAES, A. (org.). Ética. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2007.
ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens: Os pensadores. São Paulo: Editora Abril Cultural, 1978.
SÁNCHEZ VÁZQUEZ, A. Rousseau en México. Ciudad de México: Editorial Conejo, 1994.
STAROBINSKI, J. Jean-Jacques Rousseau: a transparência e o obstáculo; seguido de sete ensaios sobre Rousseau. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2011.
TOCCHINI, G. “Diderot, Rousseau and the Politics of the Arts in the Enlightenment”. Journal of the International Society for the Arts, Sciences and Technology, vol. 57, n. 1, 2024.