RACISM AND SEXISM AS OPPRESSIONS TARGETED AT QUILOMBOLA WOMEN: A BIBLIOGRAPHICAL REVIEW OF THE LITERATURE (2003-2023)
Main Article Content
Abstract
Racism and sexism are markers of oppression that have a direct impact on the life experiences of black women. When placed in the context of quilombola women, the situation is exacerbated by the emergence of other markers of oppression that act intersectionally, placing these women in positions of vulnerability. When placed within an intersectional perspective, the context becomes even more painful for black quilombola women, as they are simultaneously crossed by different forms of oppression. The aim of this study is to map and analyze scientific production on the markers of racism and sexism as markers of oppression directed at black quilombola women over the last twenty years. This study brings a literature review, carried out through a bibliographic riview of articles published in the SciELO, PubMED and Lilacs databases in March 2024, including articles in Portuguese, English and Spanish, using "quilombo" and "quilombola women" as descriptors. After applying the inclusion and exclusion criteria, 22 articles were selected. As part of the conclusions of this review process, I would highlight the fact that we still have few studies on how racism and sexism, intersecting, interfere in the life experiences of black quilombola women in a specific way.
Article Details
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c). Conjuncture Bulletin (BOCA)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
References
ALMEIDA, S. L. O que é racismo estrutural? São Paulo: Editora Letramento, 2018.
ALMEIDA, S. L. Racismo Estrutural. São Paulo: Editora Pólen, 2019.
AMORIM, A. K. F. et al. “Preconceitos que se Cruzam: A Relação entre o Racismo, Sexiamo e Valores”. Psico-USF, vol. 26, n. 2, 2021.
BRAMBILLA, B. B. “Estado patriarcal e políticas para mulheres: da luta pela equidade de gênero ao caso de polícia”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 5, n. 13, 2020.
CERQUEIRA, D. et al. Atlas da Violência - 2021. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2021.
CRUZ, T. A. “Mulheres da floresta do Vale do Guaporé e suas interações com o meio ambiente”. Estudos Feministas, vol. 18, n. 3, 2010.
DEALDINA, S. S. Mulheres quilombolas: territórios de existências negras femininas. São Paulo: Editora Jandaíra, 2021.
DURAND, M. K.; HEIDEMANN, I. T. S. B. “Mulheres Quilombolas e o Itinerário de Pesquisa de Paulo Freire”. Texto e Contexto Enfermagem, vol. 29, 2020.
FERNANDES, E. T. B. S. et al. “Autonomia na saúde reprodutiva de mulheres quilombolas e fatores associados”. Revista Brasileira de Enfermagem, vol. 73, n. 4, 2020.
FERNANDES, S. L. et al. “Identidade Quilombola: Atuações no Cotidiano de Mulheres Quilombolas no Agreste de Alagoas”. Psicologia em Estudo, vol. 25, 2020.
HOOKS, B. Ain’t I a Woman? Black women and feminism. New York: Routledge, 2015.
MARQUES, G. C. M. et al. “Transmissão intergeracional entre mães e filhas quilombolas: autonomia reprodutiva e fatores intervenientes”. Texto e Contexto Enfermagem, vol. 31, 2022.
MOHER, D. et al. “Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement”. Annals of Internal Medicine, vol. 151, 2009.
MOREIRA, A. Racismo Recreativo. São Paulo: Editora Pólen, 2019.
MUNANGA, K. Negritude: usos e sentidos. São Paulo: Editora Autêntica, 2020.
NASCIMENTO, A. “Quilombismo: um conceito emergente do processo histórico-cultural da população afro-brasileira”. In: NASCIMENTO, E. L. (org.). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Editora Selo Negro, 2019.
NASCIMENTO, V. B. et al. “Vulnerabilidade e saúde de mulheres quilombolas em uma área de mineração na Amazônia”. Saúde e Sociedade, vol. 31, n. 3, 2022.
PAGE, M. et al. “The PRISMA 2020 statement: An updated guideline for reporting systematic reviews”. Epidemiologia e Serviços de Saúde, vol. 31, n. 2, 2022.
PEREIRA, A. S. et al. “Nós, mulheres quilombolas, sabemos a dor uma da outra: uma investigação sobre sororidade e ocupação”. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, vol. 30, 2022.
RISCADO, J. L. S. et al. “Vivenciando o racismo e a violência: um estudo sobre as vulnerabilidades da mulher negra e a busca de prevenção do HIV/AIDS em comunidades remanescentes de Quilombos, em Alagoas”. Saúde e Sociedade, vol. 19, n. 2, 2010.
SANTOS, A. N. S.; NASCIMENTO, E. R. “Proposições de cuidado cultural à enfermagem frente a aspectos da saúde reprodutiva de mulheres quilombolas”. Revista Baiana de Enfermagem, vol. 33, 2019.
SILVA, P. O. et al. “Percepções e práticas intergeracionais de mulheres quilombolas sobre aleitamento materno e alimentação infantil”. Cadernos de Saúde Pública, vol. 37, n. 10, 2021.
SOARES, M. R. P. “Territórios insurgentes: a tecitura das lutas e das resistências de mulheres quilombolas”. Katálysis, vol. 24, n. 3, 2021.
URPIA, A. M. O. et al. “O imperativo de contar: uma pesquisa-ação com mulheres e crianças quilombolas”. Educar em Revista, vol. 37, 2021.