DISTURBING MYTHS ABOUT SEXUALITY AND PEOPLE WITH DISABILITIES: A TRAINING EXPERIENCE

Main Article Content

Rafael dos Santos Reis
Danielle Aparecida do Nascimento dos Santos

Abstract

The school education can and should include the themes of sexuality and diversity, through practices based on building a more aware and just society. The theme “Sexuality and Disability” was requested as a training demand from a basic education network and generated a 3-hour online workshop. The meeting was structured in such a way as to contemplate a formative experience based on theoretical reflection and a practical approach (data collection) regarding the participants' perceptions about the sexuality of students with disabilities. For the characterization of the lived formative experience, we organized this essay initially with considerations about the possibilities of deconstructing myths based on Nietzsche's philosophy and then we bring a critical perception about sexuality and people with disabilities, based on Foucalt and Butler. The methodological design and data collection have a quantitative and qualitative approach and the analysis is based on Bardin's principles. Two categories were generated, which were problematized in the results and discussion. We conclude that it is necessary to include the issue of sexuality of people with disabilities in teacher training in order to support the debate on the subject, dispelling myths that characterize the disability of these people.

Article Details

How to Cite
REIS, R. dos S. .; SANTOS, D. A. do N. dos . DISTURBING MYTHS ABOUT SEXUALITY AND PEOPLE WITH DISABILITIES: A TRAINING EXPERIENCE. Conjuncture Bulletin (BOCA), Boa Vista, v. 14, n. 42, p. 105–124, 2023. DOI: 10.5281/zenodo.8010862. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/1464. Acesso em: 3 jul. 2024.
Section
Essays

References

ARANHA, M. L. A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Editora Moderna, 2016.

ASTRA, T. “Examined Life”. YouTube [2008]. Disponível em: . Acesso em: 13/03/2023.

AVELINO, W. F.; CORREA, A. C.; DEPS MIGUEL, K. C. “A escola como espaço de aprendizagem: implicações para as políticas educacionais”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 9, n. 25, 2022.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Editora Edições 70, 2009.

BARJOLA, N. Microfísica sexista del poder: el caso Alcàsser y la construcción del terror sexual. Barcelona: Virus Editorial, 2019.

BRASIL. Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Brasília: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2022.

BUTLER, J. Corpos que importam: os limites discursivos do sexo. São Paulo: N 1 Edições, 2019.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2015.

BUTLER, J. Vida precária: os poderes do luto e da violência. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2019.

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Editora Cortez, 2001.

DIEHL, A. A. TATIM, D. C. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Editora Prentice Hall, 2004.

FOUCAULT, M. Ditos e Escritos: Ética, Sexualidade, Política. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária, 2012.

FOUCAULT, M. História da sexualidade: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 2015.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Editora Vozes, 2014.

FOUCAULT. M. Segurança, território e população. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2020.

GATTI, G. Un mundo de víctimas. Barcelona: Editora Anthropos, 2017.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Editora Atlas, 2019.

GRANDA VIÑUELAS, E. “El cuerpo evidenciado: agresiones sexuales em el contexto judicial”. Revista del Laboratorio Iberoamericano Para el Estudio Sociohistórico de las Sexualidades, n. 8, 2022.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. “Cidades”. IBGE [2021]. Disponível em: . Acesso em: 02/05/2023.

JIMÉNEZ BOLAÑOS, J. D. “Las guías didácticas de educación se-xual, la impugnación religiosa y la regulación de la normalidad sexual en Costa Rica, 1985-1998”. Historia y Memoria de la Educación, n. 15, 2022.

KAMI, M. T. M. et al. “Trabalho no consultório na rua: uso do software IRAMUTEQ no apoio à pesquisa qualitativa”. Escola Anna Nery, vol. 3, n. 20, 2016.

MARTINS, H. H. T. S. “Metodologia qualitativa de pesquisa”. Educação e Pesquisa, vol. 2, n. 30, 2004.

NIETZSCHE, F. A genealogia da moral. Lisboa: Editora Guimaraes e Cª, 1983.

RODRÍGUEZ PÉREZ, P. “Víctimas en disputa: Miscelánea para una aproximación a la violencia sexual”. Ambigua, Revista de Investigaciones sobre Género y Estudios Culturales, n. 7, 2020.

SANJEEVI, J. et al. “A Review of Child Sexual Abuse: Impact, Risk, and Resilience in the Context of Culture”. J Child Sex Abus, vol. 6, 2018.

SANTO, M. S. et al. “Gênero e sexualidade em rodas de conversa: uma análise de projeto desenvolvido no Instituto Federal de Goiás (IFG), campus Valparaíso”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 13, n. 39, 2023.

SOUZA, F. B. C. et al. “Aspectos psicológicos de mulheres que sofrem violência sexual”. Reprodução e Climatério, vol. 27, n. 3, 2012.

TASSA, K. O. M. E.; RODASKI, J. I.; CRUZ, G. C. “Educação Inclusiva e o Curso de Formação de Docentes: Desafios e Relatos de Experiência”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 14, n. 41, 2023.

ZAENZ, N. M.; MORA, M. P. “Limitaciones sociales en los derechos a la sexualidad de las personas con síndrome de Down”. Revista Latino Americana Sexualidad, Salud y Sociedad, n. 33, 2019.