QUESTÕES SOBRE CIÊNCIA E CONHECIMENTO CIENTÍFICO: ELEMENTOS EXPLORATÓRIOS PARA A PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
O presente estudo explora questões sobre a natureza da ciência e sobre a validade do conhecimento produzido por ela, nos marcos da Pedagogia Histórico-crítica. O objetivo do estudo foi analisar a natureza da ciência, de seu método e de sua filosofia. Apresenta os resultados de uma pesquisa bibliográfica exploratória com foco em conceitos chaves para a temática, mediante a investigação de artigos científicos coletados em bases de dados, além da sistematização de textos clássicos sobre a atividade científica. Nesse movimento, que vai do abstrato ao concreto, identificou-se, com base no fundamento ontológico da ciência, as coordenadas epistemológicas da atividade científica. Aponta, à guisa de conclusão, a necessidade de estratégias de divulgação, de formação humana, de políticas públicas educacionais e de iniciativas da sociedade civil voltadas para uma maior democratização dos produtos da atividade científica e da ciência, seus métodos e sua filosofia.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos autorais (c) .
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Referências
BACCHI, A. D. Afinal, o que é ciência?: ... e o que não é. São Paulo: Editora Contexto, 2004.
BACHELARD, G. El racionalismo aplicado. Buenos Aires: Editorial Paidós, 1978.
BACHELARD, G. Epistemologia. Barcelona: Editorial Anagrama, 1971.
BUNGE, M. Epistemologia: curso de atualización. Ciudad de México: Siglo XXI Editores, 2002.
BUNGE, M. La ciencia, su método y su filosofia. Buenos Aires: Editora Sudamérica, 2001.
BUNGE, M. La investigación científica, su estrategia e su filosofía. Ciudad de México: Siglo XXI Editores, 2004.
CASSIANI, S.; SELLES, S.; OSTERMANN, F. “Negacionismo científico e crítica à ciência: interrogações decoloniais”. Ciência e Educação, vol. 28, 2022.
FEYERABEND, P. K. Contra o método. Rio de Janeiro: Editora Livraria Francisco Alves, 1989.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Editora Atlas, 2008.
GRAMSCI, A. Cadernos do cárcere. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2006.
KUHN, T. S. ¿Qué són las revoluciones científicas? y otros ensayos. Barcelona: Paidós, 1989.
KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 1998.
LAKATOS, I. La metodología de los programas de investigación científica. Madrid: Alianza, Universidad, 1982.
LAUDAN, L. El progreso y sus problemas: hacia una teoría del crecimiento científico. Madrid: Encuentro Ediciones, 1986.
LUKÁCS, G. Estética: a peculiaridade do estético. São Paulo: Editora Boitempo, 2023.
LUKÁCS, G. Para uma ontologia do ser social II. São Paulo: Editora Boitempo, 2013.
MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã: em seus representantes Feuerbach, B, Bauer e Stiner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas (1845/1846). São Paulo: Editora Boitempo, 2007.
MARX, K. “Salário, preço e lucro”. In: MARX, K.; ENGELS, F. Obras escolhidas em três tomos. Lisboa: Edições Avante, 1983.
MATURANA, H. Cognição, ciências e vida cotidiana. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001.
MAYR, E. Biologia, ciência única. São Paulo: Editora Schwarcz, 2005.
MAYR, E. O desenvolvimento do pensamento biológico: diversidade, evolução e herança. Brasília: Editora da UnB, 1998.
MCINTYRE, L. Como falar com um negacionista da ciência: conversas com terraplanistas e outros que desafiam a razão. Campinas: Editora da Unicamp, 2024.
PETRALIA, S. “Negacionismo científico”. In: SZWAKO, J.; RATTON, J. L. (org.). Dicionário dos negacionismos no Brasil. Recife: Cepe Editora, 2022.
POPPER, K. A lógica da investigação científica; Três concepções acerca do conhecimento humano; A sociedade aberta e seus inimigos. Coleção os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
POPPER, K. Conjecturas e refutações. Brasília: Editora da UnB, 1982.
PRIGOGINE, I. O fim das certezas: tempo, caos e leis da natureza. São Paulo: Editora UNESP, 1996.
ROSE, L.; BARTOLI, T. “Agnotology and the epistemology of ignorance: a framework for the propagation of ignorance as a consequence of technology in a balkanized media ecosystem”. Postdigital Science and Education, vol. 2, 2020.
ROVELLI, C. Anaximandro de Mileto: o nascimento do pensamento científico. São Paulo: Edições Loyola, 2013.
SILVA, A. S. et al. “A educação diante do obscurantismo ideológico contemporâneo”. Revista Cocar, vol. 14, n. 29, 2020.
SILVA, L. S. P.; AMÉRICO, M. “Políticas públicas de combate às fake news aplicadas no Brasil”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 19, n. 55, 2024.
SILVA, L. S. P.; GALASTRI, N. A.; AMÉRICO, M. “Letramento digital no combate às fake news no Brasil”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 22, n. 64, 2025.
TOULMIN, S. La compreesión humana: el uso colectivo e la evolución de los conceptos. Madrid: Alianza Editorial, 1977.
VILELA, M. L.; SELLES, S. E. “É possível uma educação em ciências crítica em tempos de negacionismo científico?” Caderno Brasileiro de Ensino de Física, vol. 37, n. 3, 2020.