QUESTÕES SOBRE CIÊNCIA E CONHECIMENTO CIENTÍFICO: ELEMENTOS EXPLORATÓRIOS PARA A PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Frederico Jorge Ferreira Costa
Karla Raphaella Costa Pereira

Resumo

O presente estudo explora questões sobre a natureza da ciência e sobre a validade do conhecimento produzido por ela, nos marcos da Pedagogia Histórico-crítica. O objetivo do estudo foi analisar a natureza da ciência, de seu método e de sua filosofia. Apresenta os resultados de uma pesquisa bibliográfica exploratória com foco em conceitos chaves para a temática, mediante a investigação de artigos científicos coletados em bases de dados, além da sistematização de textos clássicos sobre a atividade científica. Nesse movimento, que vai do abstrato ao concreto, identificou-se, com base no fundamento ontológico da ciência, as coordenadas epistemológicas da atividade científica. Aponta, à guisa de conclusão, a necessidade de estratégias de divulgação, de formação humana, de políticas públicas educacionais e de iniciativas da sociedade civil voltadas para uma maior democratização dos produtos da atividade científica e da ciência, seus métodos e sua filosofia.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
COSTA, F. J. F. .; PEREIRA, K. R. C. QUESTÕES SOBRE CIÊNCIA E CONHECIMENTO CIENTÍFICO: ELEMENTOS EXPLORATÓRIOS PARA A PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA. Boletim de Conjuntura (BOCA), Boa Vista, v. 22, n. 66, p. 147–164, 2025. DOI: 10.5281/zenodo.15686480. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/7255. Acesso em: 19 jul. 2025.
Seção
Ensaios

Referências

BACCHI, A. D. Afinal, o que é ciência?: ... e o que não é. São Paulo: Editora Contexto, 2004.

BACHELARD, G. El racionalismo aplicado. Buenos Aires: Editorial Paidós, 1978.

BACHELARD, G. Epistemologia. Barcelona: Editorial Anagrama, 1971.

BUNGE, M. Epistemologia: curso de atualización. Ciudad de México: Siglo XXI Editores, 2002.

BUNGE, M. La ciencia, su método y su filosofia. Buenos Aires: Editora Sudamérica, 2001.

BUNGE, M. La investigación científica, su estrategia e su filosofía. Ciudad de México: Siglo XXI Editores, 2004.

CASSIANI, S.; SELLES, S.; OSTERMANN, F. “Negacionismo científico e crítica à ciência: interrogações decoloniais”. Ciência e Educação, vol. 28, 2022.

FEYERABEND, P. K. Contra o método. Rio de Janeiro: Editora Livraria Francisco Alves, 1989.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Editora Atlas, 2008.

GRAMSCI, A. Cadernos do cárcere. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2006.

KUHN, T. S. ¿Qué són las revoluciones científicas? y otros ensayos. Barcelona: Paidós, 1989.

KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 1998.

LAKATOS, I. La metodología de los programas de investigación científica. Madrid: Alianza, Universidad, 1982.

LAUDAN, L. El progreso y sus problemas: hacia una teoría del crecimiento científico. Madrid: Encuentro Ediciones, 1986.

LUKÁCS, G. Estética: a peculiaridade do estético. São Paulo: Editora Boitempo, 2023.

LUKÁCS, G. Para uma ontologia do ser social II. São Paulo: Editora Boitempo, 2013.

MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã: em seus representantes Feuerbach, B, Bauer e Stiner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas (1845/1846). São Paulo: Editora Boitempo, 2007.

MARX, K. “Salário, preço e lucro”. In: MARX, K.; ENGELS, F. Obras escolhidas em três tomos. Lisboa: Edições Avante, 1983.

MATURANA, H. Cognição, ciências e vida cotidiana. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001.

MAYR, E. Biologia, ciência única. São Paulo: Editora Schwarcz, 2005.

MAYR, E. O desenvolvimento do pensamento biológico: diversidade, evolução e herança. Brasília: Editora da UnB, 1998.

MCINTYRE, L. Como falar com um negacionista da ciência: conversas com terraplanistas e outros que desafiam a razão. Campinas: Editora da Unicamp, 2024.

PETRALIA, S. “Negacionismo científico”. In: SZWAKO, J.; RATTON, J. L. (org.). Dicionário dos negacionismos no Brasil. Recife: Cepe Editora, 2022.

POPPER, K. A lógica da investigação científica; Três concepções acerca do conhecimento humano; A sociedade aberta e seus inimigos. Coleção os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

POPPER, K. Conjecturas e refutações. Brasília: Editora da UnB, 1982.

PRIGOGINE, I. O fim das certezas: tempo, caos e leis da natureza. São Paulo: Editora UNESP, 1996.

ROSE, L.; BARTOLI, T. “Agnotology and the epistemology of ignorance: a framework for the propagation of ignorance as a consequence of technology in a balkanized media ecosystem”. Postdigital Science and Education, vol. 2, 2020.

ROVELLI, C. Anaximandro de Mileto: o nascimento do pensamento científico. São Paulo: Edições Loyola, 2013.

SILVA, A. S. et al. “A educação diante do obscurantismo ideológico contemporâneo”. Revista Cocar, vol. 14, n. 29, 2020.

SILVA, L. S. P.; AMÉRICO, M. “Políticas públicas de combate às fake news aplicadas no Brasil”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 19, n. 55, 2024.

SILVA, L. S. P.; GALASTRI, N. A.; AMÉRICO, M. “Letramento digital no combate às fake news no Brasil”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 22, n. 64, 2025.

TOULMIN, S. La compreesión humana: el uso colectivo e la evolución de los conceptos. Madrid: Alianza Editorial, 1977.

VILELA, M. L.; SELLES, S. E. “É possível uma educação em ciências crítica em tempos de negacionismo científico?” Caderno Brasileiro de Ensino de Física, vol. 37, n. 3, 2020.

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.