PRÁCTICAS SOSTENIBLES EN LA CADENA BOVINA: ANÁLISIS DE INFORMES DE SOSTENIBILIDAD DE FRIGORÍFICOS EN GOIÁS
Barra lateral del artículo
Contenido principal del artículo
Resumen
La sostenibilidad en la cadena de producción de carne de res se ha convertido en un factor crucial para la competitividad empresarial, impulsada por las demandas globales ambientales y sociales. Este estudio tiene como objetivo analizar la adopción de prácticas sostenibles por parte de los frigoríficos de Goiás, evaluando su alineación con los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) y los criterios Ambientales, Sociales y de Gobernanza (ASG). Se empleó un enfoque cualitativo con diseño exploratorio y descriptivo. La recolección de datos se realizó mediante análisis documental de informes de sostenibilidad publicados en 2023, basados en el marco de la Iniciativa de Reporte Global (GRI) y la norma ABNT PR 2030. Los datos se categorizaron según los tres pilares ASG y se analizaron mediante triangulación con referencias académicas y regulaciones internacionales. Los resultados indican que los frigoríficos grandes demuestran una mayor madurez en la gestión de emisiones, trazabilidad y uso de energía limpia, mientras que las empresas más pequeñas enfrentan desafíos estructurales para implementar prácticas ambientales y sociales sólidas. La gobernanza corporativa surgió como un factor determinante, siendo más consolidada en las empresas que adoptan políticas avanzadas de cumplimiento y transparencia. El estudio concluye que, a pesar de los avances, persisten desafíos significativos, particularmente en la trazabilidad de los proveedores indirectos, la gestión de residuos y la equidad social. Esta investigación contribuye al destacar brechas y oportunidades para mejorar la sostenibilidad en el sector, enfatizando la necesidad de políticas e incentivos que amplíen la adopción de estas prácticas en toda la cadena de producción.
Detalles del artículo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Copyright (c). Boletim de Coyuntura (BOCA)
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional.
Citas
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14001: 2015 - Sistemas de gestão ambiental — Requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. Disponível em: . Acesso em: 06/12/2024.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. PR 2030: 2022 - Ambiental, Social e Governança (ESG) - Conceitos, Diretrizes e Modelo de Avaliação e Direcionamento para Organizações. Rio de Janeiro: ABNT, 2022. Disponível em: . Acesso em: 06/12/2024.
ALMEIDA, M. G. et al. “Audit Committees and its effect on Environmental, Social, and Governance Disclosure”. IEEE [2022]. Disponível em: . Acesso em: 05/03/2025.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Editora Edições 70, 2011.
BRF S.A. Relatório de Sustentabilidade 2023. Itajaí: BRF, 2023. Disponível em: . Acesso em: 04/12/2024.
BROMAN, S. L. S.; GUIMARÃES, V. A. “A diversidade racial em relatórios de sustentabilidade padronizados: um tema material”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 18, n. 52, 2024.
BRONZINI, M. et al. “Glitter or gold? Deriving structured insights from sustainability reports via large language models”. ArXiv [2023]. Disponível em: . Acesso em: 05/03/2025.
CASTONGUAY, A. C. et al. “Navigating sustainability trade-offs in global beef production”. Nature Sustainability, vol. 6, 2023.
CUSWORTH, G. et al. “Green rebranding: regenerative agriculture, future-pasts, and the naturalisation of livestock”. Transactions of the Institute of British Geographers, vol. 47, n. 3, 2022.
DYLLICK, T.; MUFF, K. “Clarifying the Meaning of Sustainable Business: Introducing a Typology from Business-as-Usual to True Business Sustainability”. Organization and Environment, vol. 29, n. 2, 2016.
ECCLES, R. G.; IOANNOU, I.; SERAFEIM, G. “The Impact of Corporate Sustainability on Organizational Processes and Performance”. Management Science, vol. 60, n. 11, 2014.
ECCLES, R. G.; KLIMENKO, S. “The Investor Revolution: Shareholders are Getting Serious About Sustainability”. Harvard Business Review [2019]. Disponível em: . Acesso em: 20/02/2025.
ELKINGTON, J. Cannibals with Forks: Triple Bottom Line of 21st Century Business. Oxford: Capstone Publishing, 1999.
FRIGOL. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2023. São Paulo: Frigol, 2023. Disponível em: . Acesso em: 04/12/2024.
FRIGORÍFICO ASTRA. Relatório de Sustentabilidade 2023. Assis: Frigorífico Astra, 2023. Disponível em: . Acesso em: 04/12/2024.
GRI - Global Reporting Initiative. GRI Standards 2021: Global Reporting Initiative Sustainability Reporting Standards. Amsterdam: GRI, 2021. Disponível em: . Acesso em: 08/12/2024.
GUEDES, I. “Triple bottom line: entenda o que é e como funciona o Tripé da Sustentabilidade”. Meio Sustentável [2021]. Disponível em: . Acesso em: 25/02/2025.
HARFUCH, L.; LOBO, G. D.; CRUZ, G. M. Sustainability in the Beef Production Chain: A Roadmap for Brazil and Lessons Learned from P4F. São Paulo: Agroicone, 2023.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia E Estatística. Estatística da Produção Pecuária: abril-junho 2023. Rio de Janeiro: IBGE, 2023. Disponível em: . Acesso em: 23/12/2024.
IOANNOU, I.; SERAFEIM, G. “What drives corporate social performance? The role of nation-level institutions”. Journal of International Business Studies, vol. 43, n. 9, 2012.
JBS S.A. Relatório Anual 2023. São Paulo: JBS, 2023. Disponível em: . Acesso em: 04/12/2024.
KHAN, M.; SERAFEIM, G.; YOON, A. “Corporate Sustainability: First Evidence on Materiality”. The Accounting Review, vol. 91, n. 6, 2015.
MARFRIG. Relatório de Sustentabilidade 2023. São Paulo: Marfrig, 2023. Disponível em: . Acesso em: 04/12/2024.
MINERVA FOODS. Relatório de Sustentabilidade 2023. Barretos: Minerva Foods, 2023. Disponível em: . Acesso em: 04/12/2024.
MIRANDA, W. D. et al. “Desigualdades de saúde no Brasil: proposta de priorização para alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”. Cadernos de Saúde Pública, vol. 38, n. 9, 2022.
OBSERVATÓRIO DO CLIMA. Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa. Brasília: Observatório do Clima, 2024. Disponível em: . Acesso em: 06/03/2025.
ONG, K. et al. “Explainable natural language processing for corporate sustainability analysis”. ArXiv [2024]. Disponível em: . Acesso em: 05/03/2025.
RAINFOREST ALLIANCE. “Regras de Certificação e Auditoria 2020”. Rainforest Alliance [2023]. Disponível em: . Acesso em: 06/12/2024.
SCHWARZ, G. et al. “Exploring sustainability implications of transitions to agroecology: a transdisciplinary perspective”. Natural Resources Forum, vol. 46, n. 4, 2022.
SMYRNIOTOPOULOU, A. et al. “Exploring sustainability implications of transitions to agroecology: a transdisciplinary perspective”. Natural Resources Forum, vol. 46, n. 4, 2022.
STRASSBURG, B. B. N. et al. “Global priority areas for ecosystem restoration”. Nature, vol. 586, 2020.
UNITED NATIONS. Transforming Our World: The 2030 Agenda for Sustainable Development. New York: ONU, 2015. Disponível em: . Acesso em: 02/12/2024.
XIA, Z. et al. “Modeling the evolutionary trends in corporate ESG reporting: A study based on knowledge management model”. ArXiv [2023]. Disponível em: . Acesso em: 05/03/2025.
ZIADAT, F. The state of the world’s land and water resources for food and agriculture: systems at breaking point. Rome: FAO, 2021. Disponível em: . Acesso em: 05/03/2025.