SERAFINA DÁVALOS: LUTAS, LOGROS E SILENCIAMENTO
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
A sociedade, machista e patriarcal, ao longo da história, reservou e ainda reserva para as mulheres um papel coadjuvante, isto é, suas conquistas, quando aparecem, estão atreladas à figura masculina, além de excluir, evidentemente, a participação do gênero feminino do contexto social. Nesse sentido, é imprescindível sobrelevar o papel de Serafina Dávalos, na conjuntura do século XX, no Paraguai. Desse modo, este trabalho teve como objeto evidenciar o silenciamento dos logros da personalidade que tanto contribuiu para a inserção da mulher na vida laboral e o direito ao voto, importantes atividades para a independência feminina e para o exercício da cidadania. Em vista disso, buscou-se, também, um diálogo sobre o motivo pelo qual algumas mulheres quase nunca ocupam posição de destaque no seio social e nas salas de aula. A metodologia de estudo se deu a partir de uma abordagem bibliográfica. Sendo assim, o marco teórico foi composto por Dávalos (1907), Miranda (2007), Muller (2019), Hernandéz (2016), Adichie (2019), Varejão (2020) e Lima e Merkle (2022). Como resultado final, o trabalho trouxe um debate sobre o estudo de gênero, ou seja, desconstruindo algumas narrativas e evidenciando os logros de Dávalos para o contexto paraguaio e para Abya Yala.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos autorais (c) .
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Referências
ADICHIE, C. N. O perigo de uma história única. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
BEAUVOIR, S. O segundo sexo. São Paulo: Editora Difusão Européia do livro, 1970.
CDE - Centro de Documentación y Estudios. A cien años de Humanismo. Asunción: CDE, 2007. Disponível em: <https://www.cde.org.py>. Acesso em: 23/03/2022.
CLOOS, A. “Redescobrindo Serafina Dávalos”. Revista Bravas [03/11/2020]. Disponível em: <https://www.revistabravas.org>. Acesso em: 15/03/2022.
D’ALBORA, A. M. “Mujer y política: complejidades y ambivalencia de una relación”. CEPAL [20/05/1996]. Disponível em: <https://repositorio.cepal.org>. Acesso em: 23/03/2022.
GROSFOGUEL, R. “A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI”. Revista Sociedade e Estado, vol. 31, n. 1, 2016.
HERNÁNDEZ, H. “Serafina Dávalos Afonse primera feminista del Paraguay”. Heroínas [08/08/2016]. Disponível em: <http://www.heroinas.net>. Acesso em: 23/03/2022.
HOLLANDA, H. B. (org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.
LIMA, F. A; MERKLE, L.E. “O processo de invisibilização das mulheres na informática e na produção tecnológica a partir do exemplo das eniac girls”. Anais do Seminário Internacional Fazendo Gênero. Florianópolis: UFSC, 2013
MENDES, R. S; VAZ, B. J O; CARVALHO, A. F. “O movimento feminista e a luta pelo empoderamento da mulher”. Gênero e Direito, vol. 4, n. 3, 2015.
MIRANDA, C. M. “Os movimentos feministas e a construção de espaços institucionais para a garantia dos direitos das mulheres no Brasil”. NIEM/UFRGS [24/09/2009]. Disponível em: <http://www.ufrgs.br>. Acesso em: 23/03/2022.
MULLER, D. V. R. “O apagamento das mulheres na história e o direito à Memória”. Carta Capital [12/04/2019]. Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br>. Acesso em: 15/03/2022.
PERROT, M. Os excluídos da História. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1988.
SANTOS, S. M. M; OLIVEIRA, L. “Igualdade nas relações de gênero na sociedade do capital: limites, contradições e avanços”. Revista Katálysis Florianópolis, vol. 13, n. 1, 2010.
VIEIRA, B. “A América Latina é feminina: Literatura, História e Feminismo no século XIX”. Anais do XIV Seminário Nacional de Literatura, História e Memória. Cascavel: UNIOESTE, 2020.