A EVOLUÇÃO DA MONKEYPOX: ANÁLISE DOS FATORES EPIDEMIOLÓGICOS E CLÍNICOS
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Resumo
A monkeypox, uma zoonose viral causada por um orthopoxvirus, apresentou aumento expressivo de casos em regiões não endêmicas desde 2022, sendo declarada Emergência de Saúde Pública pela OMS. A transmissão da doença, antes restrita a áreas endêmicas, agora ocorre em ambientes comunitários e eventos de massa, afetando desproporcionalmente populações vulneráveis, como pessoas vivendo com HIV/AIDS. Este estudo objetivou investigar a evolução epidemiológica da monkeypox e as características clínicas mais prevalentes nos casos reportados. Foi realizada uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL), utilizando dados das bases BVS, PubMed e CAPES, abrangendo publicações de 2019 a 2024. Para análise, aplicaram-se métodos de análise de conteúdo e ferramentas de metanálise, como análise de similitude e meta-regressão. Os achados revelaram maior risco de transmissão em ambientes comunitários do que em hospitalares. Populações imunocomprometidas apresentaram maior morbidade e mortalidade. Foi identificada a necessidade de tecnologias de diagnóstico acessíveis, rastreamento de contatos eficazes e campanhas de vacinação direcionadas. A educação continuada para profissionais de saúde e o engajamento comunitário foram apontados como essenciais para o controle da doença. Conclui-se que uma abordagem integrada, envolvendo vigilância epidemiológica, vacinação e estratégias educativas, é crucial para mitigar os impactos da monkeypox, especialmente em populações vulneráveis. Esforços baseados em evidências e colaboração internacional são indispensáveis.
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