ATENDIMENTO PSICOLÓGICO PARA PESSOAS SURDAS NO BRASIL: REVISÃO DE ESCOPO

Contenido principal del artículo

Gisele Pereira da Silva
Gisele Cristina Resende
Marck de Souza Torres
Breno de Oliveira Ferreira

Resumen

Ante las dificultades de las personas sordas para recurrir a la atención psicológica calificada y la importancia de psicólogos especializados para atender esa demanda, el presente estudio buscó identificar la evidencia científica sobre la atención psicológica a las personas sordas en el contexto brasileño. Para ello se realizó una revisión de alcance con criterios y pasos definidos. Se delimitó el problema a estudiar; se seleccionaron las fuentes de datos; se eligieron los descriptores de búsqueda; los resultados fueron buscados y almacenados; los artículos fueron seleccionados utilizando los criterios enumerados; se extrajeron los datos; los artículos fueron evaluados; y los datos fueron interpretados mediante análisis temático. De los diez artículos seleccionados, los resultados mostraron la importancia de romper con la lógica simplista de entender la sordera sólo como una condición clínica orgánica en el contexto psicológico, además de la urgencia de la formación y formación en Libras de los psicólogos insertados en los servicios de salud brasileños. Los datos también revelaron la necesidad de crear diferentes estrategias de comunicación y gestión para ser adoptadas por los profesionales, destacándose la construcción y validación de instrumentos para operacionalizar las conductas adoptadas. Finalmente, se concluyó que las barreras de comunicación entre profesional y paciente sordo pueden provocar que la presencia de un traductor/intérprete medie en la comunicación entre ambos, y puede terminar generando interferencias terapéuticas y éticas en la atención psicológica brindada.

Detalles del artículo

Cómo citar
SILVA , G. P. da; RESENDE, G. C.; TORRES , M. de S. .; FERREIRA, B. de O. ATENDIMENTO PSICOLÓGICO PARA PESSOAS SURDAS NO BRASIL: REVISÃO DE ESCOPO. Boletín de Coyuntura (BOCA), Boa Vista, v. 15, n. 45, p. 142–156, 2023. DOI: 10.5281/zenodo.8330036. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/2061. Acesso em: 3 jul. 2024.
Sección
Artículos

Citas

AANONDSEN, C. M. et al. “Deaf and hard-of-hearing children and adolescents' mental health, Quality of Life and communication”. BMC Psychiatry, vol. 23, n. 1, 2023.

ARKSEY, H.; O’MALLEY, L. “Scoping studies: towards a methodological frame-work”. International Journal of Social Research Methodology, vol. 8, n. 1, 2005.

ÁVILA, L. A.; CAMARGOS, G. S. “A interface da Psicologia com a surdez: uma revisão sistemática”. Revista de Psicologia, vol. 10, n. 2, 2019.

ÁVILA, L. A.; CAMARGOS, G. S. “Análise de processo de formação de quadros psíquicos de surdos congênitos em psicoterapia”. Revista de Psicologia, vol. 12, n. 2, 2021.

BARROS, N. C. et. al. “Produções Científicas em Psicologia e Surdez no Estado de Pernambuco”. Research, Society and Development, vol. 9, n. 1, 2020.

BORBOREMA, C. S.; AGUILLERA, F. “Criança com deficiência auditiva e família: desafios e contribuições da psicologia”. Revista Psicologia, Diversidade e Saúde, vol. 6, n. 2, 2017.

BRASIL. Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002. Brasília: Planalto, 2002. Disponível em: . Acesso em: 10/08/2023.

BRASIL. Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015. Brasília: Planalto, 2015. Disponível em: . Acesso em: 10/08/2023.

BRAUN, V.; CLARKE, V. Evaluating and reviewing TA research: A checklist for editors and reviewers. Auckland: The University of Auckland, 2017.

CARMO, M. B. B.; SILVA, A. M. S. “Desafios na atenção psicológica a surdos utilizadores da LSB em Salvador – BA”. Revista Psicologia, Diversidade e Saúde, vol. 5, n. 2, 2016.

CASTANHEIRA, N. P.; GREVET, E. H.; CORDIOLI, A. V. “Aspectos conceituais e raízes históricas das psicoterapias”. In: CORDIOLI, A. V.; GREVET, E. H. (orgs.). Psicoterapias: Abordagens atuais. Porto Alegre: Editora Artmed, 2019.

CFP - Conselho Federal de Psicologia. “Código de ética profissional do psicólogo”. Portal do CFP [2005]. Disponível em: . Acesso em: 04/08/2023.

CLERCK, G. A. M.; WILLEMS, R. A. “Structural stigma in mental health care for deaf and hard of hearing people: the perspectives of care users and caregivers”. Tijdschr Psychiatr, vol. 65, n. 3, 2023.

CORDEIRO, L.; SOARES, C. B. “Revisão de escopo: potencialidades para a síntese de metodologias utilizadas em pesquisa primária qualitativa”. Boletim do Instituto de Saúde, vol. 20, 2020.

DICKSON, M.; MAGOWAN, R.; MAGOWAN. R. “Meeting deaf patients' communication needs”. Nurs Times, vol. 110, n. 49, 2014.

FERREIRA-JÚNIOR, J. L.; BEZERRA, H. J. S.; ALVES, E. “O atendimento psicológico à pessoa surda por meio da Libras no Brasil: Uma revisão de literatura”. Psicologia Clínica, vol. 33, n. 3, 2021.

FREITAS, L. H. M.; NEVES, J. T. P.; ZATTI, C. “A Psicoterapia Psicanalítica com pessoas surdas: peculiaridades e aproximações”. Revista Brasileira de Psicoterapia, vol. 21, n. 1, 2019.

GONÇALVES, C. S.; MAFFINI, G.; RITERBUSCHE, C. S. “Equidade e saúde mental: o desafio do trabalho do psicólogo com as pessoas surdas”. Research, Society and Development, vol. 10, n. 4, 2021.

GUIMARÃES, V. M. A.; SILVA, J. P. “O estudo da surdez e deficiência auditiva nas Terapias Cognitivo-Comportamentais: uma revisão sistemática da literatura”. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, vol. 23, n. 1, 2021.

JAMES, T. G. et al. “Communication Access In Mental Health And Substance Use Treatment Facilities For Deaf American Sign Language Users”. Health Affairs, vol. 41, n. 10, 2022.

LEE, P. H.; SPOONER, C.; HARRIS, M. F. “Access and communication for deaf individuals in Australian primary care”. Health Expectations, vol. 24, n. 6, 2021.

NASCIMENTO, J. A. A.; SEIXAS, J. A. “Deficiência auditiva e surdez: do abandono à inclusão”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 8, n. 24, 2021.

OUZZANI, M. et al. “Rayyan-a web and mobile app for systematic reviews”. Systematic Reviews, vol 5, n. 1, 2016.

PARAVIDINI, J. L. L.; VIEIRA, C. C. C. “A língua de sinais na relação transferencial e sua dupla posição”. Estilos da Clínica, vol. 25, n. 3, 2020.

PEREIRA, B. A. M., LOURENÇO, L. M. “Surdez e Psicologia Clínica: Contribuições da literatura”. Psicologia.pt [2017]. Disponível em: . Acesso em: 08/07/2023.

PERLIN, G.; STROBEL, K. “História cultural dos surdos: desafio contemporâneo”. Educar Revista, vol. 1, n. 2, 2014.

PETERS, M. D. J. et al. Joanna Briggs Institute Reviewer’s Manual. Camberra: Joanna Briggs Inst, 2020.

REIHER, J. “New Pathways for Successfully Reducing Health Inequities Experienced by the Deaf and Hard of Hearing Community”. Academic Medicine, vol. 97, n. 3, 2022.

SANTOS, M. A.; ROCHA-FILHO, J. B.; VASCONCELOS, E. S. “Educação de surdos: trajetória e perspectivas na legislação”. Boletim de Conjuntura (BOCA), v. 13, n. 39, 2023.

SERPA-JÚNIOR, O. D.; ROMANO, B. “Singularidades da comunicação no encontro de pessoas surdas no encontro e profissionais de saúde mental”. Physis: Revista de Saúde Coletiva, vol. 31, n. 2, 2021.

STROBEL, K. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Editora da UFSC, 2016.