AS FRONTEIRAS ONTOLÓGICAS DA COLONIAL-MODERNIDADE: UM DIÁLOGO ENTRE QUIJANO, SEGATO, GONZALEZ E CUSICANQUI
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Resumo
Este estudo tem como objetivo apresentar um debate teórico acerca da (re)produção de fronteiras ontológicas através de um diálogo entre o pensamento de Aníbal Quijano, Rita Segato, Lélia Gonzalez e Silvia Cusicanqui. Realizamos uma revisão de literatura acerca do trabalho desses sociólogos, para elucidar um conceito de fronteira ontológica, a partir da amarração e das contribuições complementares entre si, dessas quatro linhas de pensamento social. De forma concomitante, nos debruçamos sobre a leitura de seus comentadores e de trabalhos que perpassam o escopo dessa pesquisa, através de busca em repositórios que aglutinam artigos de diferentes periódicos científicos, Scielo, Scholar Google e Sage Journals. Sustentamos o seguinte argumento: a colonial-modernidade é responsável pela consolidação de fronteiras ontológicas que são pilares da estruturação e sedimentação desse padrão global, as quais são centrais na formação e na persistência da colonialidade do poder. Nesse sentido, essas fronteiras passam a ser compreendidas como uma chave de leitura sociológica que sugere uma abordagem onto-hermenêutica, para pensar e analisar, desde uma geo-política do conhecimento ou economia política, o mundo social e o próprio pensamento decolonial.
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