BRASIL E A “DIPLOMACIA DA SAÚDE”: UM RECORTE TEMPORAL DA ATUAÇÃO DO ESTADO NA PANDEMIA DE COVID-19

Resumo

O presente estudo versa sobre o cenário brasileiro no combate à pandemia de COVID-19. No início do surto do SARS-CoV-2, causador da COVID-19, houve demasiada preocupação em que os casos pudessem crescer rapidamente, fato que aconteceu em pouco tempo, transformando a epidemia chinesa em uma pandemia de ampla abrangência multilateral. Até o fechamento desta pesquisa, o Brasil – objeto da arte deste estudo –, é o segundo país no ranqueamento global de mais casos da infecção aguda grave que ataca os pulmões; por conseguinte, é o primeiro país da América Latina em número de casos. De acordo com o apresentado, a presente pesquisa buscará responder se as medidas adotadas pelo Brasil foram consoantes ao determinado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e ao ideal de diplomacia da saúde engendrado pela referida organização. Nesse contexto, o objetivo geral é estabelecer um panorama geral (numérico e de ações) do Brasil frente a pandemia de COVID-19, torna-se objetivo específico analisar, de maneira crítica, tal panorama em paralelo ao posicionamento da OMS. É válido mencionar que a presente pesquisa tem carácter exploratório e utiliza a metodologia qualitativa crítica. Dessa maneira, constrói o arcabouço teórico a partir da integração de reportagens publicadas em sites de jornalismos amplamente conhecidos no Brasil, boletins temáticos de instituições, bem como legislações, portarias e protocolos nacionais. O artigo conclui que a falta de líderes competentes tecnicamente fez com que, internamente, o país sofre-se como uma das estatísticas mais elevadas de vítimas fatais; considera, também que a pandemia é ponto de necessário de comunicação consistente entre Estado, Sistema Internacional e Sociedade Civil.