SLOW FOOD E ORGANIZAÇÃO SOCIAL COMO PROMOTORES DE DESENVOLVIMENTO EM TEMPOS DE PANDEMIA

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Telma Regina Stroparo

Resumo

O Movimento Slow Food tem como princípio que o alimento deve ser “bom, limpo e justo” o que implica em escolhas mais conscientes, preferência por produtos locais, observância ao modo de cultivo que deve respeitar a biodiversidade e serem adquiridos com preço que remunerem adequadamente os agricultores. Por outro lado, tem-se, em tempos pandêmicos, o agravamento das vulnerabilidades, notadamente a fome que atinge milhões de pessoas no mundo. Desta forma, o objetivo do presente artigo é discutir as repercussões que o ambiente de pandemia trouxe para consumidores urbanos e produtores agroecológicos. Metodologicamente, trata-se de um ensaio teórico com abordagem qualitativa. Reitera-se, no presente, a relevância do movimento Slow Food enquanto promotor de desenvolvimento local entendendo que urbano e rural são indissociáveis e o alimento é o fator que os conecta. O fortalecimento das relações e redes em torno do alimento promovem a segurança alimentar, a preservação dos saberes, práticas, tradições e biodiversidade, a concepção de pertencimento, a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
STROPARO, T. R. SLOW FOOD E ORGANIZAÇÃO SOCIAL COMO PROMOTORES DE DESENVOLVIMENTO EM TEMPOS DE PANDEMIA. Boletim de Conjuntura (BOCA), Boa Vista, v. 7, n. 20, p. 116–123, 2021. DOI: 10.5281/zenodo.5218939. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/411. Acesso em: 24 abr. 2024.
Seção
Ensaios

Referências

AEN - Agência Estadual de Notícias. “Estado reforça apoio ao cooperativismo da agricultura familiar”. Portal Eletrônico da AEN [2020]. Disponível em: <https://www.aen.pr.gov.br>. Acesso em: 16/08/2021.

ALTAFIN, I. Reflexões Sobre o Conceito de Agricultura Familiar. Brasília: Editora da CDS/UnB, 2007.

BRASIL. Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006. Brasília: Planalto, 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 16/08/2021.

BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Alimentos Regionais Brasileiros - Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

CHRZAN, J. “Slow food: what, why, and to where?”. Food, Culture & Society, vol. 7, n. 2, 2004.

CUNNINGHAM, S. “The visualization environment for mathematics education”. In: ZIMMERMANN, W.; CUNNINGHAM, S. (eds.). Visualization in teaching an learning mathematics. Washington: Mathematical Association of America, 1991.

DESOUCEY, M. “Gastronationalism: Food traditions and authenticity politics in the European Union”. American Sociological Review, vol. 75, n. 3, 2010.

EGAL, F. “Review of The State of Food Security and Nutrition in the World”. World Nutrition, vol. 10, n. 3, 2019.

MARQUES, F. “Pandemia favoreceu alimentação saudável”. Revista Pesquisa/FAPESP [16/09/2020]. Disponível em: <https://revistapesquisa.fapesp.br>. Acesso em: 16/08/2021.

MCMICHAEL, P. “The right to food and politics of knowledge”. Canadian Food Studies, vol. 2, n. 2, 2015.

MORAES, M. D.; OLIVEIRA, N. A. M. “Produção orgânica e agricultura familiar: obstáculos e oportunidades”. Desenvolvimento Socioeconômico em Debate, vol. 3, n. 1, 2017.

PARANÁ. Decreto nº 4211, de 29 de dezembro de 2020. Paraná: Leis Estaduais, 2020. Disponível em: <http://leisestaduais.com.br>. Acesso em: 16/08/2021.

PARANÁ. Lei Estadual nº 16.751 de 29 de dezembro de 2010. Paraná: Leis Estaduais, 2010. Disponível em: <http://leisestaduais.com.br>. Acesso em: 16/08/2021.

PERERA, C.; AUGER, P.; KLEIN, J. “Green Consumption Practices Among Young Environmentalists: A Practice Theory Perspective”. Journal of Business Ethics, vol. 152, n. 3, 2016.

PETRINI, C. Slow Food: princípios da nova gastronomia. São Paulo: Editora do SENAC, 2003.

SENHORAS, E. M. “O campo de poder das vacinas na pandemia da Covid-19”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 6, n. 18, 2021.

SLOW FOOD BRASIL. “A centralidade do alimento”. Portal Eletrônico Slow Food Brasil [2007]. Disponível em: <https://slowfoodbrasil.org>. Acesso em: 16/08/2021.

SLOW FOOD BRASIL. “Movimento Slow Food”. Portal Eletrônico Slow Food Brasil [2007]. Disponível em: <https://slowfoodbrasil.org>. Acesso em: 16/08/2021.

SLOW FOOD. “Declaração de Chengdu”. Anais do VII Congresso Internacional do Slow Food. Chengdu: Congresso Internacional do Slow Food, 2017.

STROPARO, T. R. “Smart Cities, Mobilidade Urbana e Envelhecimento Humano em Tempos de Pandemia: Exclusão e Isolamento”. Boletim de Conjuntura (BOCA), vol. 5, n. 14, 2021.

WANDERLEY, M. N. B. “A valorização da agricultura familiar e a reivindicação da ruralidade no Brasil”. Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente, n. 2, 2000.

WEKEZA, S. V.; SIBANDA, M. “Factors Influencing Consumer Purchase Intentions of Organically Grown Products in Shelly Centre, Port Shepstone, South Africa”. International Journal of Environmental Research and Public Health, vol. 16, n. 6, 2019.

WFP - World Food Programme. “Hunger Map”. Portal Eletrônico WFP [2020]. Disponível em: <https://www.wfp.org>. Acesso em: 16/08/2021.